Thursday, June 28, 2007

Porto Moniz leva um ano a pagar


Jornal da Madeira / Região / http://www.jornaldamadeira.pt/not2008.php?Seccao=14&id=70814&sdata=2007-06-28


Aos fornecedores

Porto Moniz leva um ano a pagar

Três concelhos da Madeira figuram na lista dos 25 municípios do país que mais se atrasam nos pagamentos aos seus fornecedores, de acordo com o Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses, relativo ao ano 2005.

Esta lista é liderada pelo município de Fornos de Algodres, no continente, que tem um tempo médio de pagamento de 643 dias.

Quanto às câmaras da Região Autónoma da Madeira, a que tem a maior derrapagem no pagamento é a do Porto Moniz, que ocupa a 8.ª posição neste “ranking” nacional, já que leva, em média, 403 dias para pagar aos seus fornecedores.

Depois do Porto Moniz, aparece a Câmara Municipal de Santa Cruz, entre as câmaras da Região, que com os seus 261 dias de atraso figura na 18.ª posição nacional.

Em 25.º lugar aparece o município de Machico. A autarquia machiquense demora em média, segundo os dados do Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses 2005, 236 dias para pagar aos fornecedores o serviço prestado.

É de referir que o município da Ribeira Brava é o único que não está presente neste relatório, por não ter enviado os dados necessários atempadamente, segundo escreve o jornal “Público”, na sua edição de ontem.

Importa salientar que o JM tentou durante o dia de ontem ter acesso ao relatório financeiro dos municípios portugueses, mas, apesar dos contactos para a Câmara dos Técnicos Oficiais de Contas (CTOC), que é a entidade patrocinadora deste Anuário, este ano dirigido por João Carvalho Fernandes, Pedro Camões e Susana Jorge, não foi possível aceder ao documento, tendo os serviços justificado que os responsáveis da CTOC estavam na apresentação deste documento, que os jornais nacionais já publicaram nas suas edições de ontem.

As informações que recolhemos sobre os municípios da Região são, aliás, retiradas de vários jornais nacionais.

Quanto à situação global das câmaras no país, o Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses mostra que mais de dois terços das autarquias não têm meios para liquidar dívidas a curta prazo e correm o risco de asfixia se o Estado cortar verbas.
AP

A culpa da ruptura é do Governo da República

O presidente da Câmara Municipal do Funchal reagiu ao resultados do Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses 2005, apresentados ontem em Lisboa.
Para Miguel Albuquerque, «as autarquias têm feito milagres» e se muitas estão à beira da ruptura financeira a «responsabilidade» é do Governo da República, disse o edil, defendendo a «justa repartição dos dinheiros públicos» no país.
«O Estado português é, neste momento, a nível de distribuição do dinheiro dos contribuintes, o Estado mais centralista da Europa», apesar das enumeras tarefas entregues aos municípios.
O edil diz que se houver uma comparação das percentagens de descentralização dos dinheiros que todos os contribuintes pagam ao nível do Estado Central, perceber-se-á que «é uma vergonha o que se passa neste país».
Por conseguinte, «quando se anda a brincar aos aeroportos, quando se anda a brincar aos TGVs, que vão custar milhões e milhões de contos, não me venham falar das contas das autarquias», afirmou o presidente da Câmara Municipal do Funchal.
Miguel Albuquerque remata o assunto, dizendo que «quem está, de facto, em absoluta ruptura financeira é o Estado Central, devido à irresponsabilidade de uma gestão centralizada, a todos os níveis, que tem levado, de facto, à hecatombe». Enquanto que «as autarquias, apesar de tudo, têm feito um grande esforço de contenção» e de «gestão rigorosa dos dinheiros públicos».
Quanto ao Funchal, o edil diz que o Anuário de 2005 «é altamente benéfico» para esta cidade.
AP/CCS

Funchal tinha em 2005 dívida de 87 milhões

A Câmara Municipal do Funchal tinha, no final de 2005, uma dívida de 86.786.860 euros, de acordo com o Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses 2005.
No entanto, e de acordo com este relatório, ontem apresentado em Lisboa, o Funchal apresenta-se em 12.º lugar na tabela dos melhores municípios do país em termos de liquidez, ou seja, no índice que corresponde ao somatório dos créditos sobre terceiros e das disponibilidades subtraído das dívidas a terceiros. Neste caso, o Funchal aparece com uma liquidez positiva de 8,7 milhões de euros.
Apesar de ainda não ter lido o documento, Miguel Albuquerque considerava ontem o resultado do estudo «altamente benéfico» para o Funchal.
Neste índice sobre a liquidez, o Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses 2005 coloca outro concelho da Região nos lugares cimeiros. É o de Santa Cruz, mas, ao contrário do Funchal, aparece pelos piores motivos. Isto é, Santa Cruz está em 15.º lugar na lista dos piores, em termos de cálculo de liquidez, apresentando um resultado negativo de 23,9 milhões de euros.
AP

Roberto Silva preocupado com as Câmaras

O presidente da Associação de Municípios da Região Autónoma da Madeira (AMRAM), Roberto Silva, diz estar preocupado com o «estado geral das autarquias de Portugal». Numa reacção aos resultados do anuário financeiro sobre as câmaras municipais, Roberto Silva afirmou, em declarações à RDP, que este documento «vem pôr a nu aquilo que nós já sabíamos e que era que a maior parte das câmaras municipais neste momento não tem meios financeiros que lhes permita liquidar as suas dívidas a curto prazo».
O pior é que a situação deverá agravar-se, se houver um corte de transferências do Estado como prevê a nova e «desenquadrada» Lei de Finanças Locais, diz o presidente da AMRAM. O que quer dizer que haverá «cortes no investimento», impossibilidade de entrada de novos funcionários e «não cumprimento» dos programas eleitorais.


JM

Apenas dois madeirenses concorreram ao prémio John dos Passos

Jornal da Madeira / Cultura / 2007-06-28


Já terminou o prazo de entrega das publicações para o galardão

Apenas dois madeirenses concorreram ao prémio John dos Passos


Terminou no passado dia 31 de Maio a entrega das obras concorrentes à 1ª edição do Prémio Literário John dos Passos, na Modalidade Literária – Prosa de Ficção.

Concorreram a esta iniciativa, realizada no âmbito do Município da Cultura – Ponta do Sol 2007, 19 publicações, sendo apenas duas das quais de autores madeirenses.

Constituindo o júri Miguel Oliveira, representante da DRAC, Margarida Falcão e Fernando Figueiredo, nomeados pela Câmara Municipal da Ponta do Sol, até ao final do mês de Agosto será anunciado o vencedor deste concurso literário.

O prémio será entregue no dia 8 de Setembro, no dia do Concelho da Ponta do Sol e tem um valor pecuniário de 2.500 euros. Este prémio tem como objectivos homenagear a memória do escritor homónimo e incentivar a produção e investigação histórico-literárias.

O galardão John Dos Passos premiará bienalmente, e de forma alternada, conforme decisão da Câmara Municipal da Ponta do Sol aquando da abertura de concurso, uma obra publicada em território nacional, e em língua portuguesa, na modalidade literária – prosa de ficção (romance ou antologia de contos) ou na modalidade ensaio – ensaio histórico ou ensaio literário.


Lucia Mendonça da Silva

Wednesday, June 27, 2007

Cecília Tem sido feito muito em prol do portador de deficiência

Jornal da Madeira / Região / 2007-06-26


Cecília Berta diz que embora ainda existe muito por fazer...

Tem sido feito muito em prol do portador de deficiência


A directora regional de Educação Especial, em representação do secretário regional de Educação, garantiu ontem que a igualdade de oportunidades na Região tem sido uma constante.

Cecília Berta falava na sessão de abertura do ciclo de conferências subordinado ao tema “O Direito à diversidade na igualdade de oportunidades”, a qual teve lugar no Centro Cultural John dos Passos e que se prolonga, noutras datas, pelos concelhos de Câmara de Lobos, Machico, São Vicente, Porto Santo e Funchal.

Aquela responsável assegurou que as entidades regionais têm feito tudo no sentido de facilitar o acesso ao cidadão portador de deficiência a todos os serviços e a tudo aquilo onde qualquer cidadão consegue chegar. A directora regional admitiu, contudo, que ainda há muito por fazer. O director regional da Cultura marcou também presença nesta sessão de abertura. Na oportunidade, João Henrique Silva elogiou esta iniciativa, tendo considerado que a mesma é uma boa oportunidade de lembrar aqueles que, pela sua diferença, são, muitas vezes, esquecidos. Aproveitou a ocasião para lembrar que é na Ponta do Sol que decorre o “Município da Cultura 2007”, uma proposta do Governo Regional para a área da cultura e que visa descentralizar os eventos fora do Funchal.

Depois da sessão de abertura, Maria José Camacho foi falar da “Família, escola e a criança com necessidades educativas especiais”, enquanto que um grupo de alunos da escola básica do Campanário abordou o tema “Não somos indiferentes à diferença”. Já depois do almoço, falou-se do “olhar o deficiente profundo adulto à luz da actualidade”, da “Formação e integração profissional de deficientes” e do “Síndrome de Down”.


Carla Ribeiro

Empresa de banana dentro de três meses




Jornal da Madeira / Região / 2007-06-25


Nova instituição fica com património das cooperativas


Empresa de banana dentro de três meses


O secretário regional do Ambiente e Recursos Naturais disse ontem que a nova empresa, com capitais maioritariamente públicos, que substituirá as cooperativas dos agricultores da Região, deverá entrar em funcionamento até ao final deste Verão.

No encerramento da VII Mostra Regional da Banana, que decorreu na freguesia da Madalena do Mar, Ponta do Sol, Manuel António Correia enumerou os três principais objectivos desta nova empresa: proporcionar melhores serviços, aumentar o rendimento dos agricultores e proceder aos pagamentos a estes atempadamente.

A nova empresa, que passará a fazer o apoio à produção e o comércio da banana, vai ficar com o património das duas cooperativas de agricultores existentes, sendo que em troca se compromete a pagar as dívidas actuais das cooperativas, mas apenas até ao valor equivalente ao património que entretanto está a ser avaliado.

«Na Madeira de hoje, com novas acessibilidades, novos equipamentos não tem sentido a proliferação de instituições», justificou Manuel António Correia, lembrando que a congregação numa única empresa é permitido pelos novos regulamentos comunitários.
Com esta alteração de regras, o governo espera que a médio prazo o rendimento dos agricultores aumente.

Manuel António Correia deixou ainda a garantia de que os trabalhadores que agora laboram nas cooperativas serão integrados nesta nova empresa, que será detida pelo Governo Regional.

Após estas declarações, o JM ouviu a reacção do presidente da Cooperativa Agrícola dos Produtores de Frutas da Madeira, tendo João Gonçalves dito estar de acordo com a decisão da Secretaria Regional do Ambiente e Recursos Naturais.

João Gonçalves tem fé neste nosso sistema «para acabar com os mafiosos, os aldabrões, que as cooperativas têm tido».

Para João Gonçalves, «mafiosos» são os que estão a ser julgados, mas, em seu entender, não são os únicos. «Há mafiosos que não foram a tribunal e que fizeram altas e poderosas», declarou, sem contudo, revelar nomes.

Refira-se ainda que nesta Mostra Regional da Banana, Manuel António Correia falou novamente do envelope financeiro fixo de 8,1 milhões de euros vindos da União Europeia para os produtores. No final da cerimónia, foram entregues prémios aos melhores produtores.


Alberto Pita

Desfile na Ponta do Sol junta dupla de 'A Bela e o Mestre'




Desfile na Ponta do Sol junta dupla de 'A Bela e o Mestre'



Marina Rodrigues foi Miss Portugal e frequenta a Universidade. Já Carlos Lipari é estudante de Economia e finalista no Conservatório.


in DN a 26-06-2007

Está confirmada a presença da dupla de sucesso de 'A Bela e o Mestre', Marina e Lipari, num desfile de moda a realizar no próximo fim-de-semana na vila da Ponta do Sol.

'Moda Sol 2007' é o nome do certame, organizado em conjunto pelo Iate Clube da Ponta do Sol e pelo núcleo local da JSD/Madalena do Mar, tendo como patrocinador a loja de artigos desportivos 'Livre e Directo', sedeada na Ribeira Brava.

O evento de moda terá lugar no próximo sábado à noite, a partir das 20h30, na marginal ponta-solense, e tem como cabeças de cartaz a dupla recém-vencedora do programa da TVI, 'A Bela e o Mestre', a madeirense Marina Rodrigues, juntamente com o seu par do 'reality-show', o continental Carlos Lipari.

Pela primeira vez juntos na Madeira, um mês e meio após terem sido vencedores do programa televisivo, Marina e Lipari prometeram atrair a atenção dos presentes, sendo que a iniciativa não se cinge somente aos desfiles. A animação musical é também outra das vertentes do certame, que deverá prolongar-se até ao princípio da madrugada, com muitos motivos de interesse.

No que concerne ao desfile, deverá incidir em artigos de moda desportiva comercializados pela loja patrocinadora do evento, mas não só, uma vez que os trajes de banho e os respectivos acessórios de praia também prometem despertar as atenções na passerelle.

Motivos de sobra para marcar presença na 'baixa' ponta-solense no próximo sábado, logo ao cair da noite e até... sabe-se lá!

Orlando Drumond, Correspondente

Primeira iniciativa decorre sob o lema 'O direito à diversidade na igualdade de oportunidades'




Educação Especial promove conferências

Primeira iniciativa decorre sob o lema 'O direito à diversidade na igualdade de oportunidades'

As conferências têm lugar em diferentes concelhos da Região, sendo o primeiro deles a Ponta do Sol.


in DN a 25-06-2007


A Direcção Regional de Educação Especial e Reabilitação promove um conjunto de seis conferências integradas no âmbito do 'Ano Europeu da Igualdade de Oportunidades para Todos'.

Sob o lema 'O direito à diversidade na igualdade de oportunidades' as conferências terão lugar em diferentes concelhos da Região.

A PRIMEIRA INICIATIVA

A primeira sessão decorre já hoje, a partir das 9h30, no auditório do Centro Cultural John dos Passos, na Ponta do Sol. A iniciativa conta com diversas intervenções, nomeadamente de Cecília Berta, directora regional, Maria José Camacho, directora de Serviços de Formação e Adaptações Tecnológicas, Anabela Gonçalves, directora técnica do Serviço Técnico Sócio-Educativo de Deficientes Profundos e Elma Barreiro, directora técnica do Serviço Técnico de Formação e Integração Profissional de Deficientes.

Participam também os alunos do 4º ano da Escola Básica do 1º Ciclo com Pré-Escolar do Campanário, premiados com o 1.º lugar a nível nacional na categoria 1 do Concurso 'Escola Alerta! 2006-2007' e um grupo de alunos do 12º ano da Escola Gonçalves Zarco que um estudo de caso sobre um jovem com síndrome de Down, que serviu de mote a um trabalho na área de projecto, e que testemunha o sentimento de jovens com sucesso educativo face à diferença.

A Divisão de Arte e Criatividade marca também presença no evento com a apresentação de um momento musical protagonizado por dois jovens portadores de necessidades especiais, o duo Carla e Marcelo.

As próximas sessões terão lugar a 10 de Julho (Auditório da Casa de Cultura, Câmara de Lobos), 3 de Outubro (Fórum Machico), 29 de Outubro (São Vicente), 6 de Novembro (Porto Santo) e 7 de Dezembro (Funchal).

Mais informações podem ser obtidas junto do secretariado do ciclo de conferências, sito a Rua dos Ilhéus, nº 1, ou através do telefone número 291 743142.

Outra das hipóteses é consultar o programa do evento pode ser consultado em www.madeira-edu.pt/dreer.

Ana Luísa Correia

PS quer saber futuro da produção de banana

Política

PS quer saber futuro da produção de banana

in DN a 25-06-2007

O Partido Socialista quer ouvir do Governo o que vai caber a cada produtor por cada quilo de banana.

José Manuel Coelho, vereador do PS na Câmara da Ponta do Sol, acredita que a negociação feita pelo Governo da República e que se saldou em mais 8,1 milhões de euros da União Europeia, irá dar um "novo fôlego" à produção de banana. Nesse sentido, afirma que é já tempo do Governo Regional se pronunciar sobre o valor que irá caber aos agricultores por cada quilo de banana produzido.

O autarca, que falava no âmbito de uma visita do grupo parlamentar do PS à Mostra de Banana, na Madalena do Mar, sublinhou que da Secretaria do Ambiente apenas se ouviu que se iria criar uma nova empresa para gerir o sector, mas aos "agricultores, nem uma palavra". Ninguém sabe também, refere José Manuel Coelho, o que será feito com as cooperativas, lembrando que estas são património dos respectivos associados.

Desafia, por isso, o secretário do Ambiente Manuel António Correia a revelar em quanto os produtores irão beneficiar do novo fundo comunitário.

Sílvia Ornelas

Fábrica de compota na nova empresa da banana

Madalena do Mar recebeu Mostra da Banana.

Fábrica de compota na nova empresa da banana

Muita gente acorreu ontem à Madalena do Mar para participar no encerramento da VII Mostra da Banana

in DN a 25-06-2007

A Fábrica de Transformação de Banana, responsável pelo fabrico de compota, será integrada na nova empresa que vai substituir as cooperativas. Isto mesmo foi ontem anunciado ao DIÁRIO pelo secretário regional do Ambiente. Manuel António Correia salientou que a produção da fábrica está neste momento abaixo do previsto inicialmente, nomeadamente pela falta de matéria-prima. Contudo, toda a sua produção é escoada essencialmente para escolas e para lares de terceira idade.

A Fábrica de Transformação de Banana foi construída tendo como base uma candidatura ao INTERREG. Situada no local do antigo matadouro da Ponta do Sol, teve um custo de cerca de um milhão e 300 mil euros. O seu objectivo prende-se essencialmente com o escoamento da banana que não atinja as medidas e a qualidade necessárias para a exportação.

Estas declarações foram feitas na VII Mostra de Banana, que decorreu este fim-de-semana na Madalena do Mar. Pelas 18:00 Manuel António, secretário regional do Ambiente e Recursos Naturais subiu ao palco para proferir umas palavras aos presentes, onde aproveitou para anunciar que o Governo Regional "em colaboração com todo o sector produtivo da banana vai criar uma empresa com capitais predominantemente públicos que vai ter como principais objectivos melhorar os serviços que hoje são prestados aos agricultores". Manuel António garantiu que "os armazéns vão continuar a funcionar", e que "os rendimentos dos agricultores irão subir" por via da nova empresa que deverá estar em funcionamento até ao final do Verão.

Outro dos grandes objectivos da nova empresa de gestão da banana regional é também, segundo Manuel António, o pagamento atempado aos agricultores. Pois classificou de "imoral que as pessoas trabalhem o ano todo, entreguem o seu produto e depois não recebam a tempo o seu rendimento que bem precisam e bem merecem".

Fundos de ajuda

"As explorações agrícolas têm de ser melhoradas". Disse Manuel António, salientando que "é preciso mais mecanização e mais acessos". Nesse sentido, desafiou os agricultores a se candidatarem a fundos que estão neste momento disponíveis para tais fins, para aumentar o potencial das explorações agrícolas.

Em contacto com alguns agricultores de banana locais, foi possível confirmar que desde Fevereiro que o rendimento da produção de banana tem vindo a ser pago mensalmente, de acordo com o comunicado pelo secretário regional.

Roberto Varela, Correspondente

Adriano renovou com o Pontassolense




Futebol
Adriano renovou com o Pontassolense

in DN a 24-06-2007

Adriano vai continuar ao serviço do Pontassolense.

O médio brasileiro chegou a acordo para prolongar o vínculo contratual que o ligava ao clube, até ao final da época 2007-2008.

Com, João Luís como responsável pelo corpo técnico o plantel do Pontassolense conta apenas com uma cara nova.

Trata-se do esquerdino, Josivan, que na temporada transacta actuou no Bragança.

Entretanto, estão confirmadas a continuidade de Vítor Pereira, Adriano, Hugo Gomes, Paulo Pereira, Zeca, Mário Rondon, Carlo, Ruben, Nuno Inácio e Adielson.

De saída estão, Sérgio, Gustavo, Paulo Graça, Pires e Calado, que ingressou no Real Sport.

Mostra da Banana abriu na Madalena

Regional

Mostra da Banana abriu na Madalena

in DN a 24-06-2007

Teve ontem início a VII Mostra Regional de Banana na Madalena do Mar, com a presença do director regional da Agricultura, Bernardo Araújo, autarcas do Concelho e muitos populares.

Esta iniciativa, para além de salientar a importância deste fruto para a economia local, é considerado um incentivo para todos os agricultores, na promoção de um produto, que é muito importante para a economia e paisagem regional. Esta iniciativa começou por ser incluída nas festividades do dia da freguesia e em 2001 o Governo Regional achou por bem inserir esta mostra no calendário das festas regionais.

A abertura desta exposição da banana deu-se ontem pelas 18:45 horas com uma visita a todos os pavilhões montados como habitualmente no adro da igreja, seguida de uma visita guiada do director regional da Agricultura. Logo após teve lugar uma palestra por Pedro Pita, denominada 'Plano de segurança alimentar da RAM - a cultura da bananeira'. Houve uma missa solene e pela noite dentro actuaram o grupo folclórico da Ponta do Sol e a 'Banda Fixe'.

Bernardo Araújo destacou ao DIÁRIO que "de 2006 para 2007 nos primeiros 5 meses do ano houve um aumento da produção de banana de mais de 33%, passando de 3.600 toneladas para 4.800. Que representa um acréscimo de rendimento para os produtores, também porque a qualidade da banana aumentou no mesmo período, significando uma recuperação relativamente ao ano menos bom que tivemos em 2005". O director regional acredita que ao manter-se esta recuperação, no final do ano poderemos atingir uma produção de cerca de 20.000 toneladas. Destacou também o aumento da produção de banana biológica também em cerca de 35% face ao mesmo período de 2006, uma dupla vantagem para os produtores que para além de terem mais banana também tema maior rendimento pois esta banana é paga com um valor 50% acima da banana normal". Neste sentido Bernardo Araújo disse ser prioridade "incentivar a qualidade da produção, pelo que tem sido organizadas sessões de esclarecimento" sobre as melhores técnicas a seguir para uma melhor produção.

Os Pavilhões abrem novamente hoje às 10 horas. Às 16:00 tem lugar uma animação musical com a presença de vários grupos, começando com a Associação Musical Flores de Maio, seguida do Grupo Coral e Instrumental da Casa do Povo da Ponta do Sol a anteceder a Banda Municipal.

Roberto Varela, Correspondente

Jouber confirmado no Pontassolense




Futebol regional
Jouber confirmado no Pontassolense

in DN a 27-06-2007

Jouber, que na temporada passada pertenceu aos quadros do Caniçal, confirmou o ingresso no Pontassolense.


Uma mudança que gerou alguma polémica devido ao facto de o jogador, antes de partir para férias, ter assumido um compromisso verbal com os directores do Caniçal, no que toca à sua continuidade.

O 'central' brasileiro assinou um vínculo contratual com o Pontassolense válido por uma temporada.

O plantel do Pontassolense, que na próxima época será orientado pelo técnico João Luís, aos poucos, vem ganhando forma. Jouber (ex-Caniçal) e Josivan (ex-Bragança) são as únicas caras novas de um grupo de trabalho, que ainda tem algumas vagas por preencher.

M. F.

Ponta do Sol atribui galardão literário em Agosto

Imagem do escritor que foi utilizada na divulgação do Prémio.


Ponta do Sol atribui galardão literário em Agosto

Apenas dois madeirenses concorreram à primeira edição do Prémio Literário John dos Passos, entre 19 obras apresentadas a concurso


in DN a 27-06-2007



O júri do Prémio Literário John dos Passos, na modalidade literária de prosa de ficção, é constituído por Miguel Oliveira, em representação da Direcção Regional dos Assuntos Culturais, e pelos docentes universitários Ana Margarida Falcão e Fernando Figueiredo, ambos do Departamento de Romanísticas da UMa e nomeados pela Câmara Municipal da Ponta do Sol. São estes responsáveis que, na última semana de Agosto, anunciarão o vencedor desta 1ª edição do Prémio, no valor de 2500 euros. O concurso terminou no passado dia 31 de Maio, tendo concorrido ao mesmo 19 publicações, apenas duas das quais são de autores madeirenses.

Este galardão, instituído no âmbito da iniciativa 'Município da Cultura - Ponta do Sol 2007', tem como objectivos homenagear a memória do escritor homónimo e incentivar a produção e investigação histórico-literárias. Bienalmente, e de forma alternada, premiará uma obra publicada no território nacional, e em língua portuguesa, na modalidade de prosa de ficção ou de ensaio histórico ou literário.

Da responsabilidade da Câmara Municipal da Ponta do Sol, o prémio será pela primeira vez atribuído este ano, distinguindo uma obra publicada no biénio 2005/2006.

Luís Rocha

Friday, June 22, 2007

Ponta do Sol cede livros para leitura na praia




Ponta do Sol cede livros para leitura na praia



Câmara Municipal realiza iniciativa inédita nos meses de Julho e Agosto


in DN a 22-06-2007

Por gosto, por curiosidade ou apenas para passar o tempo, os veraneantes na Ponta do Sol vão poder, nos meses de Julho e Agosto, aceder na praia a um conjunto de livros disponibilizados pela Câmara Municipal.

Esta bolsa de leitura, que deverá incluir livros de vários géneros e para várias idades, estará disponível na praia da vila, a partir do dia 15 de Julho.

A forma e a gestão das obras, segundo o DIÁRIO consegui apurar, ainda não estão bem definidas. Poderão funcionar em regime de empréstimo ao domicílio ou apenas para uso no local.

Outras dúvidas que ainda se colocam é a quantidade de livros disponíveis para esta acção, bem como os títulos seleccionados do conjunto de 17 mil documentos que a Biblioteca Municipal da Ponta do Sol publicita possuir em fundo documental. Segundo a página da autarquia, a Biblioteca Municipal da Ponta do Sol é "um serviço público que tem por finalidade facilitar o acesso à cultura, à informação, à educação e ao lazer, contribuindo assim para elevar o nível cultural e a qualidade de vida dos madeirenses".

Uma ideia amadurecida ao longo de cinco anos

Depois de cinco anos de amadurecimento, a Biblioteca 'sai de casa' para, em versão Verão, chegar mais próximo da população, em horário privilegiado.

O DIÁRIO contactou a Câmara Municipal para saber um pouco mais sobre este projecto, tanto quanto sabemos, inédito na Região, mas a autarquia, através do vice-presidente, não se mostrou disponível para avançar mais informações, remetendo para uma conferência de imprensa a divulgação da iniciativa. Com o risco de ficar sem os livros e o maior desgaste devido à utilização na praia, esta é uma iniciativa de louvar que deveria ser aplicada em outras praias da Região, incentivando assim à leitura.

Esta é mais uma iniciativa integrada na programação do Município da Cultura.

Paula Henriques

Wednesday, June 20, 2007

Ponta do Sol com novo endereço na Internet

Câmara de Ponta do Sol tem novo sítio na Internet.

Regional


Ponta do Sol com novo endereço na Internet


in DN a 20-06-2007

O site oficial da Câmara Municipal da Ponta do Sol passou agora a estar disponível em www.pontadosol.pt, um endereço mais simples e com um 'design' remodelado. Apesar de todas as secções e a maioria dos textos serem exactamente os mesmos, é possível encontrar mais alguma informação, como dados demográficos, informações sobre algumas levadas do Concelho, secção dedicada às associações culturais e desportivas do Concelho. A galeria de imagens está agora dividida em "Concelho"; "Património" e "Eventos" sendo que a novidade desta secção é a disponibilização de muitas fotos sobre os eventos culturais que vêm tendo lugar no Concelho, e fora dele, como viagens que Rui Marques tem feito com os idosos. O número de fotos subiu consideravelmente.

No novo site manteve-se também a secção de impressos, onde os munícipes podem ter acesso a vários formulários desde requerimento para ligação de água potável; a licença para obras de restauração, entre muitos outros. Desta forma os munícipes podem agilizar o seu preenchimento, até em computador uma vez que a maioria dos ficheiros estão em formato Microsoft Word, para poder assim entregá-los depois, só com uma deslocação à autarquia. Em mensagem no website da Autarquia, Rui Marques diz que "através desta página, pretendemos que tenha uma boa informação sobre o que acontece na Ponta do Sol, serviços prestados na Câmara e principalmente queremos que seja mais um instrumento na nossa estratégia de comunicação com os cidadãos".

O autarca diz ainda que "a informação disponível neste espaço, para além de proporcionar um melhor conhecimento do nosso concelho, dos projectos e actividades que temos em curso, permitirá também, em alguns casos, evitar deslocações aos serviços municipais para obtenção de informação ou documentação".

De lamentar o facto de não terem sido adicionados novos serviços "para melhorar a interacção entre a Câmara Municipal e os seus munícipes/visitantes", como anunciado, e uma nova língua estrangeira como tem vindo a ser tendência noutras autarquias da região.

Nota menos positiva também para a apresentação de informação actualizada. O último edital publicado no website data de 26-04-2007.

Roberto Varela, Correspondente

Monday, June 11, 2007

Junta da Madalena acusada de irregularidades pelo PS

A Madalena do Mar, uma das mais pequenas freguesias da Madeira, é governada por um executivo do PSD.


Junta da Madalena acusada de irregularidades pelo PS

Os socialistas falam de pagamentos sem reflexo nos documentos oficiais e em actas falsificadas
Eleitos do PS querem que a vice-presidência do Governo e o Tribunal de Contas façam auditorias às contas e actividades da Junta.


In DN a 11-06-2007

A Junta de Freguesia da Madalena do Mar está a pagar facturas de há seis anos, do tempo do presidente Sancho Santos. O problema é que, ao que afirma o PS, o pagamento decorre sem qualquer referência nos Orçamentos, nos Planos de Actividades e Investimentos, ou no Relatório e Conta de Gerência.

Sandra Teixeira, presidente da Junta, confirma que os pagamentos têm sido feitos e que está "tudo praticamente liquidado", mas diz que a oposição tinha conhecimento dos mesmos. Esta versão contradiz a de António Freitas, independente eleito nas listas do PS, que afirma que a presidente só admitiu os pagamentos em Abril passado, quando da discussão da Conta do ano passado.

Segundo Sandra Teixeira, as dívidas dizem respeito à construção de um Jardim, cuja obra foi executada pela empresa 'Irmãos Leça de Freitas'.

Hoje um dos sócios da empresa, António Leça Freitas, é secretário da Assembleia da Freguesia da Madalena do Mar. Nessa qualidade votou o Orçamento e Plano de Actividades e o Plurianual de Investimentos, o que é confirmado por Sandra Teixeira. Mas quando um elemento é parte interessada numa decisão deve pedir para não participar na discussão e votação da mesma.

Acontece que, na afirmação do eleito do PS, os documentos referidos estão mal elaborados e não reflectem qualquer decisão ou acção concreta da Junta. Fica assim a dúvida sobre se António Leça deveria ou não ter participado na votação.

Outra das muitas acusações feitas pelos eleitos socialistas, vai para a forma como funciona a Assembleia Municipal. António Freitas garante que, com frequência, as formalidades não são cumpridas e que as actas não reflectem o que de facto acontece, considerando mesmo que "foram falsificadas duas" delas.

Há o caso de uma reunião que o PS considera não ter existido, mas da qual existe uma acta com votações e tudo. Sobre este caso, António Freitas alega que não foram cumpridos os prazos de convocação da reunião e que a ida dos socialistas ao local da Assembleia foi para dar conta disso mesmo.

Sandra Teixeira diz que a convocatória foi atempada e que "mais tarde foi só a do senhor António". A presidente diz que a reunião aconteceu e que "procedeu-se à votação das coisas". Sandra Teixeira acrescenta que nessa reunião "uma pessoa sentiu-se mal devido a certas afirmações, que dariam tribunal".

"Tendo em atenção esta situação de contabilidade paralela, desorganização administrativa e irresponsabilidade política" os vogais do PS desafiam a Vice-presidência do Governo a fazer uma auditoria à Junta. O desafio é alargado ao Tribunal de Contas, para que fiscalize facturas e recibos e respectivo enquadramento ao nível de Orçamento, Plano Plurianual de Investimentos e prestações de contas.

Élvio Passos

Onde ainda é fácil ser polícia


Onde ainda é fácil ser polícia


O DIÁRIO acompanhou uma acção de policiamento de proximidade na Ponta do Sol, um concelho onde os agentes da PSP se podem considerar uns privilegiados no tipo de trabalho, apesar de fazerem "um pouco de padre, de juiz e conselheiro"...


In DN a 11-06-2007

"Olhe o que uns 'comunistas' fizeram durante a noite", queixa-se o dono de um terreno de bananeiras, com um ar algo inconsolado, a dois agentes da PSP, enquanto aponta para um cacho de bananas vandalizado.

Umas foiçadas desferidas por "pura maldade" cortaram-lhe meia dúzia de bananas, ainda verdes, de um cacho que pende de uma das bananeiras que podem ser alcançadas desde a berma da estrada. O cidadão não quis dizer o nome das pessoas sobre as quais recaíam as suas suspeitas. Não tem a certeza, daí se recusar a formular uma acusação, mesmo que informal. Perante a insistência dos agentes, que o aconselham a dirigir-se à Esquadra da Ponta do Sol, o cidadão deixa apenas escapar que se quiserem apanhar as "ratas" poderão consegui-lo entre as "5 e as 6 horas".

A troca de palavras decorre de forma breve. O jipe onde seguem os agentes está a ocupar a fila da direita, a única por onde a circulação automóvel se pode processar, dado que se encontra um carro estacionado à esquerda. E um condutor, que aguarda pacientemente ao volante do seu automóvel, quer seguir o seu destino. Os agentes partem, mas fica a promessa de passar pela área por volta da hora indicada pelo dono do bananeiral.

A missão não será fácil, explica depois o agente principal João Rodrigues à reportagem do DIÁRIO, que acompanha uma acção de policiamento de proximidade no meio rural.

O ruído característico do motor do Land Rover Defender, de 1997, pode ser ouvido a grande distância, dando tempo a quem está com maus instintos desaparecer na noite mesmo antes de alguém lhe pôr os olhos em cima antes do veículo sair de uma curva.

A ronda prossegue pelas zonas altas da freguesia da Ponta do Sol. É segunda-feira. A hora do almoço aproxima-se, mas nem mesmo assim se regista grande movimento nos arruamentos que atravessam e ligam zonas como a da Lombada, Jangão, Ladeiras, Canhas, entre muitos outros sítios. Um sol quente ilumina a freguesia, desde a serra ao mar. Talvez por isso sejam vistas pouquíssimas pessoas na rua. "O serviço é mais fácil cá que no Funchal ou em Câmara de Lobos", assegura João Rodrigues, comparando o tipo de trabalho que teve de desempenhar quando esteve destacado nesses concelhos.

Discussões familiares e entre vizinhos, casos de violência doméstica, muitos dos quais influenciados pelo alcoolismo, são as principais 'dores de cabeça' do quotidiano dos agentes. "Aqui, um agente da PSP é um pouco de padre, de juiz e conselheiro", observa o agente principal.

O caso mais difícil que enfrentou teve que ver com um namorado enraivecido que já tinha disparado sobre a namorada e que ameaçava voltar a apertar o gatilho da caçadeira sobre quem tentasse impedi-lo de continuar a ajustar contas.

"Estava transtornado e tinha a arma apontada ao lado das minhas pernas", lembra, observando que "bastava elevá-la um pouco para me acertar em cheio no peito ou na barriga. Mas convenci-o a entregar a arma".

"Aqui ainda há respeito pelos polícias", acrescenta depois o agente Roberto Gonçalves, enquanto conduz o jipe. Apenas lamenta que por parte de "alguns jovens" isso já não seja tão verdade. Na memória está uma agressão de que foi alvo há uns anos, sobre a qual não quis entrar em pormenores. "Ossos do ofício...", prefere dizer apenas.

"Mesmo nos arraiais as pessoas gostam de conversar connosco. Até aqueles que tomam uns copos a mais, vêm falar, embora não consigam dizer quase nada…", conta o agente Gonçalves, entre risos, aos quais se juntam os do colega.

Na habitual ronda que decorre do policiamento de proximidade, que é feito ao longo de todo o dia, os agentes promovem um contacto permanente com os cidadãos. São estes que muitas vezes ajudam a PSP a encontrar pessoas que precisam de ser notificadas, dado que algumas são difíceis de localizar nas zonas altas da Ponta do Sol.

São conversas francas aquelas que se mantêm durante os contactos diários em locais onde podem sempre encontrar pessoas e assim conseguir informações, ou seja, nas imediações de cafés ou de mercearias. Numa das paragens, os agentes ficaram a saber que uns conhecidos "arruaceiros" da zona da Lombada tinham emigrado para a Inglaterra. Ou ainda que, mais recentemente, um "bandido" que era apontado como o responsável por um acto de vandalismo contra um automóvel tinha ido trabalhar para Espanha, para alívio dos vizinhos dos moradores do sítio inteiro. Num outro café, nos Canhas, os agentes ouvem queixas que dão conta de alguns casos de estacionamento irregular e abusivo que alguns munícipes protagonizam em certas zonas, pelo que pedem ou 'mão pesada' para passar multas ou que os responsáveis seja chamados a atenção para as dificuldades que estão a criar ao trânsito. Há também quem peça mais 'operações stop', a ver se "algum pessoal deixa de abusar da bebida e fazer asneiradas na estrada...".

Cerca de 15 metros ao lado, a nossa reportagem confirma ao vivo uma das 'dores de cabeça' que afligem, ocasionalmente, o dia de trabalho dos agentes. Três vizinhas trocam acusações e justificações num tom que algo esganiçado, chamando a atenção mesmo de quem se encontra à distância.

"Precisam da polícia?", grita um dos agentes. "A gente briga mas somos amigas...", responde uma das comadres mais afoitas. Depois fica-se a saber que na raiz do problema está o facto de uma delas ter ultrapassado o tempo de rega que lhe estava atribuído. A normalidade deverá ser reposta na próxima rega.

Logo a seguir os agentes são 'admoestados' por uma condutora que entretanto surgiu na zona. "Não podem parar aí... vão levar uma multa!", ameaça, de sorriso estampado no rosto, a cidadã que quer seguir por um acesso lateral a um estabelecimento comercial que está bloqueado pelo jipe da PSP.

Os agentes pedem desculpas e retiram a viatura, despedindo-se da condutora e dos interlocutores que se queixaram atrás. Também já era hora de regressar à esquadra para almoçar.


O Land Rover é arrumado, ao milímetro, num dos poucos cantinhos que podem ser utilizados para estacionamento junto da Esquadra da Ponta do Sol, sediada num edifício antigo que desde há muito deixou de oferecer as condições ideais de trabalho para qualquer actividade profissional.

"Temos de trabalhar com as condições que nos podem dar", observa o comandante da Esquadra, o subcomissário Teixeira Mendes, responsável por um dispositivo de 23 elementos, incluindo chefias.

Se os meios disponíveis não são os "suficientes" para a missão que a PSP tem a desempenhar na Ponta do Sol, admite, a "racionalização" dos mesmos "permite cumprir integralmente com o trabalho".

"Por isso somos um pouco privilegiados, pois podemos exercer um controlo diferente sobre várias situações", explica, lembrando que o concelho é pequeno. "Os meus agentes, durante as acções de patrulhamento, sabem quem é e quem não é de cá" e, acima de tudo, a população "ajuda-nos imenso".

Raul Caires

Friday, June 08, 2007

Câmara vai pedir variante ao Lugar de Baixo


in JM a 07.06.2007

Ponta do Sol acolhe reunião entre Governo e a autarquia a 25 de Setembro


Câmara vai pedir variante ao Lugar de Baixo

Rui Marques vai levar a Alberto João Jardim e seus pares, a 25 de Setembro, na reunião que Executivo e edilidade vão manter na Ponta do Sol, três pedidos: o arranjo do caminho entre a vila e os Canhas, enquanto a via expresso, considerada prioritária, não começa, uma nova variante ao Lugar de Baixo e uma saída no sítio da Ribeira, na futura ligação directa entre Madalena do Mar e o Arco da Calheta.

A Câmara Municipal da Ponta do Sol vai levar à reunião que vai manter com o Governo Regional a 25 de Setembro, para reprogramação do calendário de obras, duas importantes modificações: uma variante ao Lugar de Baixo e ainda que, na futura ligação entre a Madalena e o Arco da Calheta seja contemplada uma saída, e se possível também uma entrada, no sítio da Ribeira. Uma terceira prioridade, «que é a primeira em termos de importância», segundo o edil, é a via expresso para os Canhas.
Rui Marques, presidente da Câmara Municipal da Ponta do Sol, diz que está fora de hipóteses o encerramento da marginal pontassolense. No entanto diz que o que se irá fazer naquele espaço, por forma a torná-lo mais atractivo, será decidido apenas depois da reunião com o Governo Regional.
«Temos que ver, devido ao bloqueio financeiro imposto pelo Governo da República, com que dinheiro vamos poder contar, que ajuda poderemos ter. Só aí é que saberemos o que se conseguirá fazer» — explica.
Mas, a grande prioridade do concelho é, neste momento, a via expresso para os Canhas. Enquanto a mesma não será feita, «é preciso arranjar a via, que apresenta um traçado muito irregular, que tem sido motivo de muitas queixas dos populares».
Para além desta obra, Rui Marques vai pedir uma variante para o Lugar de Baixo, que permita libertar a actual estrada, no troço entre os dois túneis, para a população que lá vive. «Vive muita gente à beira da estrada e isso acaba por ter algumas consequências em termos de segurança viária e ainda das pessoas que lá vivem. Depois, há também alguns investimentos previstos para o local e seria importante libertar aquele troço do maior tráfego automóvel, desviando esse movimento mais para norte» — esclarece.
O autarca diz que têm chegado muitas queixas de populares, por causa das velocidades que ali são atingidas e da insegurança que sentem ao circular, a pé, na via, ou se saírem das suas garagens nos seus automóveis. Assim, defende a variante a ligar os túneis, permitindo uma ligação directa para quem se dirige para ou vem da Ponta do Sol, deixando o actual troço só para os locais ou para os visitantes. Quanto à promenade entre o Lugar de Baixo e a vila, terá que esperar pela consolidação da escarpa, entretanto iniciada pela Secretaria do Equipamento Social.
Por outro lado, o autarca quer que a futura ligação expresso entre a Madalena do Mar, com início na rotunda local, e o Arco da Calheta (junto à rotunda desta freguesia) contemple uma saída no sítio da Ribeira. «Se puder ser também uma entrada, melhor. Mas, já nos contentaríamos que o projecto incluísse uma saída, no sítio da Ribeira, única zona em que o troço será a céu aberto, já que o restante será em túnel».


Evitar que Madalena do Mar seja prejudicada
Rui Marques diz que, a ser aprovada pelo Governo Regional, a construção de uma saída na Ribeira, na variante entre a Madalena do Mar e o Arco da Calheta, a mesma será de grande importância para o futuro da primeira freguesia.
«Não é só por causa das pessoas que lá vivem, mas sobretudo pelos possíveis visitantes. É que se não tiver essa saída, o que acontece é que as pessoas vão passar sempre e dirigir-se para a Calheta. A Madalena do Mar ficará a perder, em muito» — explica.
O presidente da Câmara Municipal da Ponta do Sol diz que a Madalena não pode correr o risco de vir a ser apenas uma zona de passagem, como acaba por acontecer, sobretudo à noite, com a própria vila, face ao deslocamento para norte do tráfego. O autarca diz que a população e as autoridades da freguesia têm feito chegar à autarquia a sua preocupação.

Miguel Angelo

João Luís sucede a Vidigal à frente do Pontassolense

in Dn a 05.06.2007

João Luís sucede a Vidigal à frente do Pontassolense

Treinador deixa o comando do Marítimo B e muda-se para a Ponta do Sol

João Luís é o nome escolhido pelos dirigentes do Pontassolense para treinador da equipa principal de futebol. O até agora técnico do Marítimo B termina assim uma ligação com o clube onde trabalhou nas últimas três épocas e é o sucessor de Lito Vidigal.

João Luís, antigo defesa e 'capitão' do Marítimo, conclui agora um ciclo de trabalhos à frente dos 'bês' maritimistas, sempre com classificações dentro dos objectivos estabelecidos para a equipa secundária verde-rubra, e muda-se para a Ponta do Sol como primeira figura de uma equipa técnica que, para já, apenas tem como certo Vítor Miguel, treinador de guarda-redes, sendo que o nome do adjunto deverá ser conhecido em breve.

A saída do treinador dos maritimistas acontece de comum acordo com os responsáveis do clube, e acontece num quadro de boas relações entre as duas colectividades que podem conduzir até a uma permuta de jogadores. Na Ponta do Sol, João Luís vai iniciar um trabalho que aponta para a permanência na II Divisão, já que a repetição ou mesmo a melhoria da brilhante carreira da temporada passada - segundo lugar da série A - não está nos horizontes dos responsáveis.

Emanuel Pestana

Conferência infantil lança projecto para idosos na Ponta do Sol

Cultura

Conferência infantil lança projecto para idosos na Ponta do Sol

in Dn 04-06-2007

O Centro Cultural John dos Passos vai recolher histórias e vivências passadas por idosos do concelho, para posteriormente passar para o papel, num evento a organizar futuramente, anunciou a coordenadora, Maria do Carmo. Segundo esta, a próxima iniciativa será destinada aos idosos que, apesar de muitos não saberem ler nem escrever, têm muito para contar.

Na última sexta-feira, no âmbito das comemorações do Dia da Criança e do 'Município da Cultura 2007', que este ano tem lugar na Ponta do Sol, proferiu-se uma conferência sob o tema 'Literatura Infantil', com a presença de Irene Lucília e Maria do Carmo Rodrigues, que falaram para as crianças presentes. O incentivo à leitura foi o tema predominante. A sala esteve completamente cheia, com a adesão em massa de várias turmas da escola básica local.

A sessão teve início com a escritora Irene Lucília, que falou sobre a vida e a obra da escritora Maria do Carmo Rodrigues. Esta, quando chegou a sua vez de intervir, envolveu as crianças presentes na leitura de alguns trechos de livros infantis, tendo conseguido muita interactividade com as mesmos. No final da iniciativa, a escritora desafiou as crianças a escreverem as suas próprias histórias em cadernos de linhas que foram distribuídos para o efeito. Ficou combinado que as crianças que escreverem as suas histórias, poderão apresentá-las ao Centro de Estudos John dos Passos, onde poderão ser analisadas pelas escritoras presentes. Os melhores escritores poderão ter uma porta aberta para o mundo da escrita.

Segundo a coordenadora do Centro, "a iniciativa foi um sucesso, pelo envolvimento e entusiasmo que as crianças demonstraram". Segundo esta, a próxima iniciativa será destinada aos idosos que, apesar de muitos não saberem ler nem escrever, têm muito para contar.


Roberto Varela, Correspondente

Conferência infantil lança projecto para idosos na Ponta do Sol

in DN a 04-06-2007

Conferência infantil lança projecto para idosos na Ponta do Sol


O Centro Cultural John dos Passos vai recolher histórias e vivências passadas por idosos do concelho, para posteriormente passar para o papel, num evento a organizar futuramente, anunciou a coordenadora, Maria do Carmo. Segundo esta, a próxima iniciativa será destinada aos idosos que, apesar de muitos não saberem ler nem escrever, têm muito para contar.

Na última sexta-feira, no âmbito das comemorações do Dia da Criança e do 'Município da Cultura 2007', que este ano tem lugar na Ponta do Sol, proferiu-se uma conferência sob o tema 'Literatura Infantil', com a presença de Irene Lucília e Maria do Carmo Rodrigues, que falaram para as crianças presentes. O incentivo à leitura foi o tema predominante. A sala esteve completamente cheia, com a adesão em massa de várias turmas da escola básica local.

A sessão teve início com a escritora Irene Lucília, que falou sobre a vida e a obra da escritora Maria do Carmo Rodrigues. Esta, quando chegou a sua vez de intervir, envolveu as crianças presentes na leitura de alguns trechos de livros infantis, tendo conseguido muita interactividade com as mesmos. No final da iniciativa, a escritora desafiou as crianças a escreverem as suas próprias histórias em cadernos de linhas que foram distribuídos para o efeito. Ficou combinado que as crianças que escreverem as suas histórias, poderão apresentá-las ao Centro de Estudos John dos Passos, onde poderão ser analisadas pelas escritoras presentes. Os melhores escritores poderão ter uma porta aberta para o mundo da escrita.

Segundo a coordenadora do Centro, "a iniciativa foi um sucesso, pelo envolvimento e entusiasmo que as crianças demonstraram". Segundo esta, a próxima iniciativa será destinada aos idosos que, apesar de muitos não saberem ler nem escrever, têm muito para contar.

Roberto Varela, Correspondente

JSD da Ponta do Sol entrega donativos a lar de crianças e jovens

in JM a 04.06.2007

No âmbito das actividades de cariz social

JSD da Ponta do Sol entrega donativos a lar de crianças e jovens

No âmbito das actividades desenvolvidas pela Juventude Social Democrata (JSD) da Ponta do Sol e no seguimento das comemorações do Dia Mundial da Criança, decorreu ontem uma entrega de donativos de roupas e brinquedos ao Lar de Nossa Senhora da Conceição, no Funchal.
A cargo do núcleo da Freguesia dos Canhas, pertencente
à JSD da Ponta do Sol, esta actividade teve início no final do ano de 2006, com a recolha de donativos, de roupa e de brinquedos.
O resultado de um ano de trabalho de recolha e de sensibilização da população para a solidariedade social foi ontem entregue àquela instituição.
O Lar de Nossa Senhora da Conceição é uma instituição centenária, com 150 anos de existência, que encontra nos apoios e donativos sociais a base de sustentação necessária para o acolhimento de cerca de 60 crianças e jovens com idades compreendidas entre os 4 e os 20 anos.
Este tipo de actividade de cariz social e educativo vem no seguimento dos planos traçados pela JSD da Ponta do Sol e que têm por objectivo sensibilizar e alertar os jovens para a questão social, para a necessidade de apoio aos mais carenciados, para a necessidade de apoio nos mais variados aspectos, tornando mais fácil a sua integração social, evitando problemas como o da exclusão e preconceitos da sociedade actual.

Espaços comerciais gerarão riqueza



Espaços contíguos à sede da AD Pontassolense serão construídos

Espaços comerciais gerarão riqueza


in JM a 01.06.2007

A AD Pontassolense está apta a encarar os desafios do futuro. Um futuro a não parecer reservar facilidades mas com o elenco directivo presidido por António Manuel a estar seguro de que o caminho é linear, sem atropelos ou abalroamentos. “O clube tem passivo mas o activo é muito valioso e não sei se muitas instituições poderão dizer isto. Nós temos o nosso passivo perfeitamente controlado, que é sempre pagável e vamos continuar a ter”, de tal forma que, assevera, “fazendo a comparaçao entre o activo e o passivo o primeiro é muito mais elevado”, acrescentando a confiança de que “a curto prazo poderemos reduzir o passivo. Ficaria preocupado era se não tivesse meios para o pagar”, lembrando “um património que vale muitas vezes mais o que nós devemos”.

É é neste ítem que mais novidades podem estar radicadas. O projecto já existe e só espera os reajustes da Câmara Municipal da Ponta do Sol ao Plano Director local para que a sua efectivação acabe naturalmente por acontecer. “Temos um terreno ao lado da sede que nos permitiá criar mais espaços que possam ser rentabilizados.

“Nós já temos um projecto, a Câmara está a alterar o Plano Director Municipal por forma a que se possa criar mais três espaços comerciais e um apartamento. Mas temos outras ideias e entre elas a de adquirirmos mais terrenos. E repare que quando o projecto foi apresentado nós tínhamos o financiamento aprovado, sinal de que temos credibilidade”, asseverou. Numa entrevista, refira-se, onde António Manuel não escamoteou a “oportunidade” de subir à Liga de Honra. “Não a iríamos deitá-la fora se surgisse…”

90 Escolinhas

O futebol jovem será o futuro da AD Pontassolense. Esta é a filosofia de António Manuel que projecta resultados práticos daqui por 3 ou 4 anos. Só Escolinhas são 90 e contam com professores qualificados e de boas relações humanas.

Badminton e Futsal

O Futsal da AD Pontassolense nasceu de “uma brincadeira de antigos atletas” com subida à I Divisão Regional. 60 praticantes no Badminton, um título de campeão nacional em juvenis femininos dão ânimo à secção sem esquecer títulos regionais.

Cortes e tranquilidade



in JM a 01.06.2007

Mudanças e reajustes alterarão orçamento sem retirar ambição ao líder António Manuel na AD Pontassolense

Cortes e tranquilidade


Jornal da Madeira — Que AD Pontassolense podem esperar os sócios e adeptos na próxima época desportiva, face aos condicionalismos de ordem financeira cada vez mais evidentes, pelos cortes anunciados aos subsídios que são do conhecimento público, não só no futebol como em toda a actividade?

António Manuel — Já há uns anos que as dificuldades são as mesmas, de índole financeira, mas acho que são todas as instituições desportivas e não só a AD Pontassolense. Não sabemos se esses cortes serão a breve prazo, penso que não até porque ouvi um responsável governamental dizer ser um assunto que ainda irá para a Assembleia Regional. Só depois é que saberemos com que linhas nos poderemos coser no futuro. De qualquer modo e ainda bem fica o alerta a tempo e horas porque as pessoas têm de saber para estar realmente preparadas. Não acredito que essas medidas sejam para aplicar já nesta época desportiva, porque os orçamentos são elaborados e…


Jornal da Madeira — Mas não houve nenhuma comunicação do IDRAM, por exemplo?


António Manuel — Não, connosco ninguém falou. Por isso acho que será num futuro próximo mas não a curto prazo. Repare: já nos cortaram as verbas da Federação (15.000 euros) e as coisas vão ficando muito complicadas.


Jornal da Madeira — Insisto, o que é que se pode esperar com esse tipo de condicionalismos?
António Manuel — Vamos ter que reduzir, de certeza absoluta, o nosso orçamento mas tencionamos manter a actividade que vimos desenvolvendo e se possível aumentá-la, principalmente ao nível da formação. Penso que não terá reflexos nas “modalidades”. Obviamente que vamos cortar em coisas que não são tão importantes.


Jornal da Madeira — E o futebol sénior?
António Manuel — Penso que com maior ou menor dificuldade vamos manter a estrutura do plantel se bem que reduzindo-o, procurando fazer um campeonato tranquilo, sem grandes sobressaltos por forma a atingirmos os objectivos que passam sempre pela manutenção o mais rapidamente possível.

JM— Acha que a cobrança será maior pelo que foi conseguido na última época?
A.M — Apesar de termos feito um excelente campeonato na época transacta, conhecemos as contingências do futebol e sabemos que, muitas vezes, a mesma equipa não é possível manter a bitola dois anos seguidos.
Penso que com a manutenção da estrutura e mais um ou dois reforços faremos uma época tranquila. Não nos peçam é para ficarmos no segundo lugar ou para andarmos outra vez em primeiro ou que vá à final da Taça. Não é que não queiramos mas sim porque somos realistas! Penso que habituamos mal os nossos adeptos (risos). Espero que tenham os pés bem assentes na terra.


JM — E a questão do treinador? Já se falou em vários nomes: Jorge Portela, José Dinis, João Luís, Joaquim Mendes, Jorge Amaral. O que há de concreto?
A.M — Como compreende temos recebido muitas ofertas, por parte, principalmente, de empresários e de pessoas amigas. Temos o perfil da pessoa que desejamos mas atendendo aos condicionalismos finnaceiros, teremos de ir com calma, até porque queremos que a pessoa que vai orientar a equipa se identifique com os atletas que irá ter à sua disposição. É um assunto que será resolvido até segunda ou terça-feira, mas sem pressa… Quanto a esses nomes foram realmente falados mas não. Tirámos informações. Penso que será uma surpresa em termos da pessoa. Mas vamos com calma…


JM — Pode-se saber se é madeirense ou continental?
A.M — Queríamos que fosse por várias razões mas se não puder ser…


JM — O Vítor Miguel pode ser a escolha?
A.M — Ele já é da mobília da casa, conhece bem o clube, está, há vários anos, identificado com esta equipa.


JM — Tem o curso?
A.M — Sim, de primeiro nível e já agora aproveito para dizer que não percebo a razão de, na Madeira, não se ter avançado com um curso de segundo nível. É que existe tanta gente à espera! Só no Pontassolense temos uma série de treinadores à espera que a Associação avance!

JM — Voltando ao Vítor (Miguel)?
A.M — Ele já pegou na equipa e num total de três pontos fez sete pontos, logo a seguir à saída do António Luís. Está limitado pela questão anterior mas penso que ele está muito bem integrado na equipa técnica. No futuro e com mais formação será um bom treinador, não podemos é “queimar” o homem, porque ele é experiente, como atleta e até como treinador.

80% é para ficar

JM — E relativamente ao plantel?. Existem mais renovações para além das do Adriano, Zeca e Carlo?
A.M — O Adriano ainda está dependente de um pequeno pormenor mas penso que não haverá problema e até sábado as coisas deverão estar solucionadas. A minha previsão é que cerca de 80% do plantel ficará.


JM — A excelente campanha do Pontassolense serviu para que olheiros e empresários olhassem mais para a equipa. Se calhar não é fácil segurar jogadores como Gleibson, Pires, Calado, entre outros e até o Hugo Gomes e o Rondon que julgo terem contrato.
A.M — É verdade que temos dois ou três casos de atletas que podem ser colocados na II Liga. Existem outros que foram contactados por outros clubes, nomeadamente da Madeira - acho que foram quase todos (risos). Mas o que lhes digo todos os anos é: se for para melhor vão, agora se é para aventuras fiquem onde estão.


JM — O Pires esteve à experiência no Varzim...
A.M — É um excelente atleta, fez uma época notável e é uma excelente pessoa. Tem, à vontade, condições para vingar numa II Liga. Vamos tentar manter o esqueleto, se perdermos um ou outro tentaremos colmatar essas eventuais saídas.


JM — E reforços?. É verdade que o Nuno Pires é hipótese?
A.M — Está fora de hipótese. Temos três atletas contratados
mas só o vamos divulgar na próxima semana.

Saída consensual

“Realizou um bom trabalho no clube é é um técnico com capacidade, apesar de estar no início da carreira. Adquriu mais conhecimentos e tarimba e será melhor no futuro. Desejo-lhe as maiores felicidades no campo humano e profissional”. É desta forma que António Manuel se pronuncia sobre Lito Vidigal. Uma saída, diz, consensual. “O ciclo acabou. Face ao trabalho ele terá objectivos mais ambiciosos e que se calhar não poderíamos garantir neste momento, chegámos à conclusão que era melhor acabar com a ligação. Foi uma decisão de comum acordo. Segue o seu caminho, nós seguimos o nosso. E as coisas esquistas de que falou em entrevista ao JM?. “Terá de perguntar a ele”. Quanto a ter referido que o clube subiria se contratasse alguém em Janeiro, ripostou: “ Acho que de uma equipa que faz um campeonato como o que fizemos há pouco a dizer. Tínhamos um bom plantel, não era de luxo porque não tínhamos meios e se tivessemos construíamos no início e não em Janeiro. E por essa razão o Lito sabia que para entrar alguém teria de haver alguma saída. Mas, acima de tudo, eles demonstraram capacidade para chegar ao primeiro lugar. Se calhar com algum azar pelo meio e pelos adversários que ficaram mais fortes do que no início…”

Madeirenses divididos pelas 4 Séries?

António Manuel diz que alguém lhe assobiou num ouvido “Foi um mosquito que me disse”, e os risos voltaram a ecoar.
Tudo isto vem a propósito de umas eventuais transformaçõe que poderão estar na forja, relativamente à forma de particiapação das equipas madeirenses na II Divisão B.
O presidente da AD Pontassolense quer acreditar serem meras suposições mas, mesmo assim, fala em algo “que lhe está a cheirar”. E como “alguém” já disse que a experiência é um posto, resta termos direito, no mínimo, à desconfiança!
“Não sabemos onde vamos jogar. Infelizmente estamos num país onde, ao nível futebolístico, só se preocupam com a I e II Liga e o resto é paisagem. Até já se fala que as equipas da Madeira e dos Açores sejam divididos pelas quatro séries.
Repare: com quatro deslocações e sem subsídios os clubes continentais vão começar a reclamar e lá teremos nós, outra vez, de pagar essa factura“.

Factos um pouco anormais

Nada convencido apesar de este ser um tema a pertencer ao passado.
O Pontassolense entrou na última jornada da Série A com a esperança de finalizar o campeonato na primeira posição, um lugar que foi seu durante muitas e muitas jornadas. O rival Freamunde distava um escasso ponto dos madeirenses e jogavam em Bragança ante uma equipa que jogava a última cartada no sentido de evitar a despromoção, situação que acabou por se confirmar. O Pontassolense, para aspirar à subida teria de vencer forçosamente o Marítimo B, em Santo António e resolveu a sua parte com uma goleada (4-0). Que não chegaria porque em cima do apito final do encontro o Freamunde marcaria ruindo o castelo de esperanças madeirense.
Questionámos ontem o líder António Manuel a propósito deste episódio e da sua normalidade ou anormalidade e o entrevistado comentou assim o episódio.
“ Vou constatar um facto, as pessoas que analisem e vejam quantos jogos o Freamunde ganhou nos descontos? Pelos dados que tenho, nesse período do jogo, houveram factos um pouco anormais. Se calhar pela postura de determinados elementos dentro do campo. Tínhamos pessoas que estavam lá a ver o jogo e que nos transmitiram essas ideias. As coisas não foram muito normais mas é isso é passado”

Alerta aos cortes camarários

Ao longo da entrevista com António Manuel focámos o corte das verbas da Câmara Muncipal da Ponta do Sol com o dirigente a confirmar e a aproveitar a ocasião para proceder a um alerta.“
“Recebemos 75.000 euros por ano da Câmara e na transição da outra câmara para esta recebíamos 124 mil. É uma redução sigificativa e curiosamente no ano em que tivemos mais resultados, aumentámos o número de atletas e no ano em que criámos a secção de futsal que subiu à I Divisão regional, sinal que o clube com maior ou menor dificuldade tem tido a capacidade de fazer as coisas. Mas chamo a atenção para um pormenor: ou as pessoas começam a pensar que o clube desenvolve uma grande função desportiva e social no concelho e nós poderemos continu
ar a incrementar a nossa actividade ou então vamos ter de começar a cortar em algum dado”. António Manuel diz que cada um define a sua política e que o relacionamento “é bom” com todas as instituições do concelho mas não evitou o prolongamento do aviso. “Já tive oportunidade de dizer às pessoas que muito dificilmente conseguiremos aumentar a nossa actividade se continuarem a existir os cortes. Pelo menos que mantenham ou então que nos apoiem de outras formas. E depois começamos a ficar cansados e a ponderar se realmente valerá a pena a sacrificarmos um pouco a vida profissional e familiar e a termos - em termos financeiros - de prestar algumas garantias.
É bom que as pessoas ponderem porque da maneira como isto vai, qualquer dia não há ninguém para ser dirigente desportivo. E aí o Estado vai ter de assumir a sua função que é o que diz a Constituição. Graças a Deus ainda sei qual é o “artiguinho”! Temos bom relacionamento com todas as instituições do concelho, respeitamo-los e só queremos é que nos respeitem”, frisa.

João Paulo Faria

Jardim vai avançar no lugar de esquadra



Câmara da Ponta do Sol cansada de esperar por resposta

Jardim vai avançar no lugar de esquadra


in JM a 01.06.2007


A Câmara Municipal da Ponta do Sol cansou-se de esperar pelo Ministério da Administração Interna. O terreno que estava destinado, pela autarquia, para uma nova esquadra, vai agora ser transformado em jardim, complementando o investimento camarário no local.

«Se o Ministério resolver responder positivamente, não haverá problema, já que essa parte do jardim será feita de forma a não haver transtornos caso, de hoje para amanhã, precisemos do terreno para a esquadra. Não serão projectadas estruturas em betão no local» — explica.

O presidente da Câmara Municipal da Ponta do Sol recorda que o actual edifício da PSP, de propriedade da CMPS, apresenta alguns sinais de degradação e que, neste momento, face aos cortes financeiros, a autarquia não tem meios de o recuperar.
O terreno disponível para a construção de uma nova esquadra da PSP fica localizado junto à rotunda da Ponta do Sol, no local onde esteve para ser construído o centro lúdico e desportivo e também o mercado municipal, infra-estrutura esta que será agora construída mais a norte, na zona de expansão da vila, fazendo parte do programa governamental.

O presidente da CMPS diz que nesse terreno será construído um jardim municipal, com estacionamento subterrâneo e ainda uma pequena zona de lazer, com parque infantil, bem como uma área de bar e esplanada e uma outra destinada à venda artesanato.
Rui Marques diz ainda que já está cansado de falar sobre o assunto e que agora compete à PSP ou ao MAI dar o próximo passo. O autarca reconhece que os tempos são difíceis, mas lembra que o terreno foi cedido.

Miguel Angelo

Grupo Cénico do Recreio Musical estreia comédia na Ponta do Sol




A peça, em três actos, sobe à cena nos dias 9 e 10 de Junho, na vila 'Município da Cultura'.


Grupo Cénico do Recreio Musical estreia comédia na Ponta do Sol



'Médico Por Um Dia' será representada no Centro Cultural John dos Passos


in DN a 31.05.2007

Eduardo Monteiro é um político, casado com uma jovem mulher, e resolve celebrar o 3º aniversário do casamento, na sua casa, mas esquece-se que nesse dia tem uma reunião política.

É assim que começa 'Médico Por Um Dia', um original de Jorge Marques de Freitas, responsável pela adaptação, encenação e direcção de actores da comédia em três actos.

As representações, pelo Grupo Cénico do Recreio Musical União da Mocidade, decorrem nos dias 9 (21 horas) e 10 de Junho (17 horas), no Centro Cultural John dos Passos, na Ponta do Sol.

Octávio Camacho, Nídia Nascimento, Cristina Faia, Lídio Aguiar, Jorge de Freitas e Lúcia Gonçalves integram o elenco da peça. Sobre novas apresentações da peça, Jorge Marques de Freitas espera que "venha a ser representada no Teatro Municipal Baltazar Dias, Auditório da RDP-Madeira e em outros palcos existentes na Região".

Os bilhetes custam 5 euros e estão à venda no Teatro Municipal Baltazar Dias, Posto de Turismo do Funchal e no local do evento.


José Salvador

'A Menina do Mar' hoje no John dos Passos

'A Menina do Mar' hoje no John dos Passos

'A Menina do Mar' fala da supressão de diferenças e de descoberta.

in DN a 30.05.2007

A última peça da Oficina Versus está hoje em reposição no espaço cultural situado na Ponta do Sol

Depois de marcar a abertura dos jogos especiais, a peça 'A Menina do Mar' é reposta hoje, pelo último dia, no Centro Cultural John dos Passos, na Ponta do Sol.

'A Menina do Mar' é um dos mais famosos contos infantis portugueses, escrito por Sophia de Mello Breyner. Foi adaptado ao teatro pela Direcção Regional de Educação Especial e Reabilitação através do Grupo de Mímica e Teatro Oficina Versus. Pela primeira vez, colocou ainda em palco 23 jovens integrantes dos Grupos de Expressão Dramática da Divisão de Arte e Criatividade. A encenação e a direcção artística é de Duarte Rodrigues.

As sessões de hoje são para escolas e público em geral. Realizam-se pelas 10 e 15 horas no referido espaço cultural.

Os bilhetes custam 2,5 euros para grupos escolares, cinco para grupos com mais de 10 elementos e pessoas com menos de 25 anos ou mais de 60. O público em geral paga 7, 5 euros para ver este espectáculo, uma história de amizade na diferença, para todas as idades.

Isabel Alves e Paula Silva são a Menina, Filipe Silva é o rapaz, as duas personagens principais deste conto, contado a partir de um encontro na praia que termina num mundo novo, de novos amigos.

Paula Henriques

Município da Ponta do Sol assinala Dia da Criança

in JM a 30.05.2007

Município da Ponta do Sol assinala Dia da Criança

O Município da Cultura - Ponta do Sol 2007, vai assinalar na próxima sexta-feira, dia 1 de Junho, o Dia Mundial da Criança com uma conferência destinada à comunidade escolar daquele concelho.
Sob o tema “Literatura Infantil” e tendo como convidadas as escritoras Maria do Carmo Rodrigues e Irene Lucília, neste encontro, as escritoras vão falar sobre como se processa a escrita infantil e sobre os livros que já publicaram, aproveitando o momento para lerem alguns excertos de histórias infantis.
Esta iniciativa tem início às 15h00 no Centro Cultural John dos Passos. No dia seguinte, dia 2, a Escola Básica e Secundária da Ponta do Sol leva à cena, no auditório do Centro Cultural John Dos Passos, pelas 21h00, a peça “As Barbas de Sua Senhoria”, da autoria de Teresa Rita Lopes.

Lobo vai pagar 2.400 euros




in JM a 30.05.2007

Por ter perdido processo de recusa de juiz no Tribunal da Relação



Lobo vai pagar 2.400 euros



O arguido António Lobo terá de pagar 2.400 euros por ter perdido o processo relativo ao pedido de recusa de juiz interposto contra Filipe Câmara no Tribunal da Relação de Lisboa.
No acórdão a que o JM teve acesso, os juízes desembargadores dizem que «a pretensão do requerente é clara e manifestamente infundada».



O arguido António Lobo terá de pagar 2.400 euros por ter perdido o recurso interposto no Tribunal da Relação de Lisboa (TRL), pedindo a recusa do juiz Filipe Câmara.
Segundo o acórdão do TRL, a que o JM teve acesso, os juízes desembargadores condenaram o requerente (António Lobo) no pagamento da importância corresponde a 15 UCs (unidades de conta), fixando ainda a taxa de justiça em 10 UCs. Ora, como cada unidade de conta corresponde a 96 euros, temos que o arguido terá de pagar 25x96 euros, o que totaliza 2.400 euros.
Na edição de 16 de Maio, o JM já tinha noticiado o indeferimento do TRL, mas agora o acórdão dos desembargadores vem explicar os motivos que estiveram por detrás da decisão.
Os juízes da 9.ª secção indeferiram o pedido de recusa formulado pelo arguido por entenderem que «a pretensão do requerente é clara e manifestamente infundada», considerando até que houve «algumas insinuações que bem poderão ser consideradas de cunho ofensivo, e não se estriba em quaisquer factos indiciadores, sequer, de a conduta do recusado poder ser considerada suspeita, tanto mais que (...) em causa estão decisões do “colectivo de juízes”, devidamente fundamentadas, e proferidas no exercício do dever de descoberta da verdade e da melhor decisão para a causa».
Recorde-se que, no passado dia 12 de Fevereiro, António Lobo, através do seu advogado Arnaldo Matos, interpôs um processo para a Relação, questionando a imparcialidade do magistrado Filipe Câmara, tanto nas funções de juiz de instrução, como no decurso do julgamento.

Todas as decisões foram
tomadas pelo colectivo

Na resposta ao TRL, o magistrado recusado alegou «que a sua intervenção na fase de instrução foi ocasional» e que em julgamento «todas as decisões foram tomadas pelo colectivo de juízes», «mostram-se adequadamente fundamentadas, sendo que das mesmas nunca o requerente interpôs qualquer recurso».
Na decisão, os juízes desembargadores consideraram que os invocados factos, ocorridos na fase de instrução, «não podem ser discutidos, uma vez que, até ao início da audiência de julgamento, não foi apresentado qualquer requerimento de recusa».
Quanto à actuação do juiz Filipe Câmara ao longo do julgamento, os juízes desembargadores recordam que o mesmo decorreu ao longo de 28 sessões, «onde foram proferidas várias decisões, algumas delas contrárias aos interesses do aqui requerente», mas o arguido «não apresentou qualquer pedido de recusa, quando o deveria ter logo feito, se motivos entendia existirem para suspeitar da imparcialidade do visado».
António Lobo, através do seu advogado, dizem os juízes, «fê-lo, apenas, quando, após deliberação do colectivo para decisão final, entendeu este haver uma “alteração dos factos”, com relevância para a decisão da causa, que impunha a reabertura da audiência para a produção da respectiva prova».

Poder/dever de ordenar
todos os meios de prova

Por outro lado, «todas as decisões invocadas pelo requerente foram proferidas pelo mesmo colectivo de juízes», acentuam os magistrados judiciais da “Relação”, antes de fazerem notar que «ao mesmo colectivo está cometido o poder/dever de ordenar, oficiosamente ou a requerimento, a produção de todos os meios de prova cujo conhecimento se lhe afigure necessário à descoberta da verdade e à boa decisão da causa».
Daí, rematam os juízes do Tribunal da Relação de Lisboa, que o colectivo de juízes «possa ouvir quem quiser, e quando entender, mesmo interrompendo a instância que esteja a ser levada a cabo pelo mandatário dos arguidos».
E foi isso que aconteceu no julgamento do caso de alegada corrupção na Câmara Municipal da Ponta do Sol, segundo o entendimento dos desembargadores.
Sendo assim, os juízes de segunda instância consideraram a pretensão do requerente «clara e manifestamente infundada».

Juiz não pode ser afastado
na base do «capricho»

Dizem, aliás, os juízes desembargadores que, quando se trata da recusa de juiz, justifica-se «que haja uma especial exigência quanto à objectiva gravidade da invocada causa de suspeição, pois que, de outro modo, estava facilmente encontrado o meio de contornar o princípio do juiz natural, afastando-o dos autos por qualquer motivo fútil, alicerçado, quantas vezes, em puras fantasias, caprichos, ou menor afeição pela pessoa do julgador».

Alberto Pita

Feira abre na Lombada

Feira abre na Lombada

A III Feira do Livro Infantil na Lombada, na Ponta do Sol, pode ser vista até dia 31


in DN a 29.05.2007

A Escola Básica do 1.º Ciclo da Lombada da Ponta do Sol abriu ontem a III Feira do Livro que estará aberta ao público até ao dia 31 de Maio.

À semelhança dos anos anteriores, houve um escritor convidado, Francisco Fernandes, que manteve um diálogo com as crianças, e falou da importância do livro e da leitura para a vida. A presença de um escritor pretendeu ser uma motivação para a leitura.

Segundo Carla Freitas, a professora organizadora deste evento, os objectivos desta feira são "consciencializar as crianças e os pais para a importância do livro como fonte de enriquecimento sociocultural, assim como consciencializar as crianças e o publico em geral para a importância do livro como instrumento de formação escolar, moral, intelectual e pessoal". Segundo nos disse, "a feira tem também como objectivo aumentar o acervo da biblioteca escolar, através do lucro que for obtido com a venda dos livros".

Para comemorar a abertura de mais uma feira do livro na Lombada teve lugar alguns momentos de música e algumas representações teatrais por parte das crianças do Pré-escolar e do 1.º ciclo.

A II Feira do Livro da Escola da Lombada, encontra-se no interior do edifício ocupando parcialmente o refeitório, e está aberta até ao dia 31 de Maio. Nela pode-se encontrar muitos livros infantis, mas também existem livros para os mais crescidos.

Este evento teve a colaboração por parte de muitos encarregados de educação que envolveram-se na organização dando o seu contributo ao evento.

Roberto Varela, Correspondente

Comissária na Madeira para ver agricultura real



in JM a 25.05.2007

Visita hoje diversas explorações no sul e norte da ilha


Comissária na Madeira para ver agricultura real


Mariann Fischer Boel, comissária europeia responsável pela Agricultura e Desenvolvimento Rural, tem hoje um dia preenchido na Madeira, segundo dia da visita oficial à região autónoma.
Logo pela manhã, pelas 9.30 horas, estão agendadas visitas a explorações agrícolas na Caldeira e, pelas 11 horas, desloca-se a explorações de banana e a centros de experimentação e demonstração em Ponta do Sol e Madalena do Mar.
Depois do almoço, pelas 15 horas, está agendada ainda uma outra visita a vinhas em S. Vicente e Ponta Delgada.
Serão, em suma, visitas à agricultura real da Madeira, tal como teve ocasião de adiantar Manuel António, secretário regional do Ambiente e Recursos Naturais, que a acompanhará nesta deslocação, tal como o ministro da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas, Jaime Silva.
Para as 16.30 horas, já no Funchal, a comissária tem encontro marcado com a comunicação social no Museu da Vinha.
A deslocação da comissária europeia será aproveitada para abordar questões como o dossier do vinho e da vinha e ainda sobre a banana que já tem verbas aprovadas mas que ainda carece de difinição nas ajudas a dar aos produtores. Uma questão que se verifica desde Janeiro e que, segundo Manuel António, levou o governo a fazer um pedido especial a Bruxelas no sentido de ser encontrada uma solução.
A deslocação à Madeira da comissária europeia insere-se no âmbito da visita oficial que a comissária está a fazer a Portugal e que termina com a viagem à Madeira.

Paulo Alexandre Camacho

Agricultura real à espera


in JM a 23.05.2007

Na visita oficial que a comissária europeia realiza quinta e sexta à Madeira


Agricultura real à espera






«Vamos mostrar a agricultura real da Madeira e não casos de excepção». As palavras são de Manuel António, secretário regional do Ambiente e Recursos Naturais, a propósito da visita oficial que Mariann Fischer Boel, comissária europeia responsável pela Agricultura e Desenvolvimento Rural, faz à região autónoma nas próximas quinta e sexta-feira.
Segundo o governante, a ideia é dar a conhecer a realidade da agricultura madeirense tal como ela é, com os seus problemas específicos, «diferente da média da União Europeia» para que, quando a Madeira dialogar com Bruxelas conheçam as variantes que estão subjacentes às pretensões da ilha.
Por isso mesmo, o secretário regional visitou ontem os locais onde voltará na sexta-feira, a acompanhar Mariann Fischer Boel.
A comissária é esperada na Madeira durante a tarde de quinta-feira, dia que visita o Museu da Madeira Wine Company, pelas 19 horas. Depois é convidada do presidente do Governo Regional, para um jantar na sua residência oficial.
Para o dia seguinte, e logo pela manhã, estão agendadas visitas a explorações agrícolas na Caldeira (9.30 horas) e a explorações de banana e a centros de experimentação e demonstração em Ponta do Sol e Madalena do Mar (11 horas).
Depois do almoço haverá ainda uma outra visita a vinhas em S. Vicente e Ponta Delgada (15 horas).
Para as 16.30 horas, já no Funchal, a comissária vai estar num encontro com a comunicação social, a decorrer no Museu da Vinha.
A deslocação da comissária europeia será aproveitada igualmente para abrodar questões como o dossier do vinho e da vinha (a Comissão Europeia deverá apresentar uma proposta legislativa sobre a reforma do sector vitivinícola no próximo dia 4 de Julho, já durante a Presidência Portuguesa do Conselho da União Europeia e ainda sobre a banana. Banana que já tem verbas aprovadas mas que ainda carece de difinição nas ajudas a dar aos produtores. Uma questão que se verifica desde Janeiro e que, segundo Manuel António, levou o governo a fazer um pedido especial a Bruxelas no sentido de ser encontrada uma solução.
A deslocação à Madeira da comissária europeia insere-se no âmbito da visita oficial que a comissária inicia hoje a Portugal e que termina com a viagem à Madeira.
Antes de viajar à Madeira, no dia 24, a comissária participa numa Audição Parlamentar Pública sobre a Reforma da Organização Comum de Mercado do Sector Vitivinícola, que terá lugar na Sala do Senado da Assembleia da República, em Lisboa.
A reforma da Organização Comum do Mercado Vitivinícola foi apresentada pela Comissão Europeia em Junho de 2006 com o objectivo de equilibrar o mercado, aumentar a competitividade, preservar as zonas rurais e simplificar as normas para produtores e consumidores. A diminuição do consumo e o facto das exportações do Novo Mundo estarem a provocar um excesso de produção de vinho na Europa, para o qual não há mercado, foram determinantes na apresentação desta reforma.
A produção de vinho representa 2% do sector agrícola da União Europeia (1 milhão e meio de explorações), sendo a França, a Itália e a Espanha os maiores produtores.



Paulo Alexandre Camacho