Wednesday, July 25, 2007

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Francisco Fernandes enaltece parcerias entre Governo e Banif



Jornal da Madeira / Economia / 2007-07-25

Na inauguração da agência do banco nos Canhas, onde houve que encontrar um padre alternativo para a bênção



Francisco Fernandes enaltece parcerias entre Governo e Banif

As parcerias entre o Governo e o Banif foram enaltecidas como um bom exemplo pelo secretário regional da Educação. Francisco Fernandes falava na inauguração da nova agência do Banif na freguesia dos Canhas, cujo concelho da Ponta do Sol, com três balcões, passa a ser o terceiro maior em termos de oferta da instituição na região autónoma. Pela parte do banco, Machado Andrade, administrador com responsabilidade pela área de negócios da Madeira, sublinharia a pujança do grupo, que mereceu já rasgados elogios suíços, e que provocaram, mesmo, uma forte valorização das acções.

O secretário regional da Educação enalteceu as parcerias que o governo da Madeira tem estababelecido com o Banif que, como sublinhou na inauguração da agência da instituição financeira nos Canhas, tem sido importante, sobretudo nesta conjuntura. Uma conjuntura, recorde-se, onde a Madeira tem encontrado contratempos na obtenção de apoios do Estado e de Bruxelas.

Mais referiu Francisco Fernandes que o Banif, além da componente comercial que tem, no fundo, a razão da sua existência, tem tido uma atenção especial com as causas sociais. Aos que passam a trabalhar na nova agência, o governante sensibilizou-os para que tenham um cuidado particular com a comunidade residente naquela área, que, atendendo à situação menos boa que o país atravessa, a atenção pessoal será cada vez mais importante.

No fundo, esta leitura seria expressa pelo padre Bernardino, da vila da Ponta do Sol, que substituiu o padre Paulo, que deveria dar a bênção do novo espaço comercial.

Assim, um pouco para além do tempo previsto, o pe. Bernardino centraria as palavras que antecederam a benção, precisamente na sensibilização para o bom atendimento, com pequenos gestos de bondade que fazem as pessoas sentirem-se vistas e reconhecidas. No fundo, expressou votos que assimilou nos Estados Unidos da América, onde viveu e reconhece haver esse cuidado.

Pela parte do Banif falou Machado Andrade, administrador da instituição, reponsável pela área de negócio da Madeira.

Acentuou a presença da instituição no concelho da Ponta do Sol, que, com a abertura da nova agência, passa a ser a terceira maior na região autónoma, onde o banco dispõe de 36 agências.

Fez referência igualmente ao crescimento do Banif pelo país e pelo mundo e o reconhecimento que uma reputada instituição suíça teve com o que disse ser uma pérola no Atlântico, referindo-se ao Banif e aos resultados brilhantes que apresenta. O suficiente para que as acções do banco madeirense valorizassem seis vezes.

Outro orador seria o presidente da câmara municipal da Ponta do Sol. Reconhecendo a presença do Banif no concelho, Rui Marques quis sublinhar o dinamismo económico que a freguesia dos Canhas tem conhecido, o que terá motivado o Banif a apostar numa terceira agência que, segundo Machado Andrade, veio permitir à instituição redefinir a oferta no concelho. Uma oferta que passou, segundo disse, pela manutenção da agora denominada agência do Livramento, a qual sublinhou manter-se devido à sensibilidade que houve em relação aos pedidos da população nesse sentido.


Paulo Alexandre Camacho

Tuesday, July 24, 2007

Banif abre hoje nova agência na freguesia dos Canhas




Banif abre hoje nova agência na freguesia dos Canhas

O espaço cumpre o objectivo de reforçar a proximidade com os clientes

in DN a 24-07-2007





Os clientes do Banif na freguesia dos Canhas têm, a partir de hoje, um novo espaço de atendimento. O Banco anuncia a abertura de um novo espaço na naquela localidade, que será a terceira agência no concelho da Ponta do Sol.

De acordo com uma nota ontem emitida pelo Banco Internacional do Funchal, a abertura desta nova agência vem complementar o serviço do actual espaço no sítio do Livramento, que se mantém aberto ao público.

A estratégia, explicada no âmbito da plano de crescimento em curso na instituição, passa por assegurar um efectivo crescimento orgânico alargando a rede de agências implantadas por todo o País.

Com os novos balcões, como o que abre hoje, o Banif pretende reforçar os laços de proximidade com os clientes, conforme tem sido sublinhado ao longo dos últimos meses, aquando de aberturas de outros espaços idênticos em território continental.

O comunicado do banco acrescenta a esta estratégia a garantia de um aumento da qualidade dos serviços a prestar aos clientes. Além de outras medidas, é a a partir de uma maior implantação geográfica que o Banco Internacional do Funchal conta assegurar uma ligação mais próximas aos clientes e assim responder com mais eficácia no atendimento aos mesmos.

O aumento do número de agências tem sido visível nos últimos tempos. No primeiro semestre deste ano, entre os meses de Abril e Maio, o banco anunciou a abertura de uma dezena de novos balcões por várias localidades continente, justificando o alargamento da rede com a necessidade de maior proximidade com os cidadãos. É esse plano que é seguido também em relação à agência que abre hoje nos Canhas.

Miguel Silva

Autarquias unem esforços nas áreas do lixo e águas

Jornal da Madeira / 1ª Página / 2007-07-24


S. Vicente, Porto Moniz e Ponta do Sol reagem à Lei de Finanças Locais

Autarquias unem esforços nas áreas do lixo e águas

Os presidentes das autarquias de São Vicente, Porto Moniz e Ponta do Sol, irão propor na próxima reunião da Associação de Municípios da Região Autónoma da Madeira (AMRAM), agendada para Setembro, uma "união de esforços" como forma para minimizar os efeitos do estrangulamento financeiro provocado pela Lei de Finanças Locais. A recolha de lixo e a gestão da água são áreas que podem levar as autarquias a promover políticas comuns ainda este ano, como forma de minimizar os efeitos do estrangulamento financeiro do Orçamento de Estado para as câmaras.

O objectivo dos autarcas dos municípios mais pequenos e as maiores dificuldades em arrecadar receitas próprias, passa pela realização de serviços comuns, como a recolha de resíduos sólidos, gestão de água, entre outras.

Os autarcas reagiram positivamente ao alerta deixado por Gabriel Farinha, no Dia do Concelho do Porto Moniz. O edil manifestou-se contra a medida imposta pelo Governo da República, de inscrever no Orçamento de Estado as mesmas verbas até 2009.
Desta forma, a autarquia verá as suas receitas diminuírem mais de 32,1 por cento, pelo que o autarca lançou o alerta para este facto colocar em risco a continuidade do município.

Sem defenderam a unificação concelhia, os autarcas defendem a conjugação de esforços em alguns sectores com vista a racionar os meios disponíveis.

Rui Marques, presidente da Câmara Municipal da Ponta do Sol, exemplifica com um dos serviços que mais oneram o orçamento das autarquias: "Ao invés de cada município fazer a sua recolha de lixo, vamos propor que, com os mesmos carros, possamos realizar esse serviço em vários municípios".

O primeiro contacto exploratório sobre esta situação ocorreu depois da cerimónia oficial do Dia do Concelho do Porto Moniz, na qual, ficou assente a necessidade de lavar o assunto à próxima reunião da AMRAM, a realizar em Setembro, ou seja, depois das férias de Verão.

Não obstante a Lei de Finanças Locais penalizar os concelhos mais pequenos, para São Vicente e Ponta do Sol, a sua aplicação não irá provocar uma redução significativa de verbas.

Para Humberto Vasconcelos só o facto de a nova lei, não prever aumentos nas transferências, até 2009, "isso já representa uma quebra no orçamento".

O presidente de São Vicente partilha das preocupações das autarquias congéneres e defende igualmente a aplicação de políticas comuns em algumas áreas da intervenção municipal, em áreas mais exigentes do ponto de vista da gestão.

"Julgo que podemos desenvolver políticas comuns nas águas, nos lixos e noutras áreas sensíveis que, em colaboração intermunicipal de meios, podemos racionar os seus custos", defendeu o presidente da Câmara Municipal de São Vicente.

A necessidade de adaptar o modelo de desenvolvimento económico regional face à realidade de redução de fundos comunitários e do Estado, aliás como defendeu o vice-presidente do Governo Regional, João Cunha e Silva, no Porto Moniz é vista como uma medida que terá de ser acompanhada pelos autarcas. “Todos queremos crescer e desenvolver os seus municípios para o bem estar dos cidadãos, mas de facto, desta forma, torna-se muito difícil cumprir com os objectivos traçados”, realçou Humberto Vasconcelos.


Transferências de competências sem acompanhamento orçamental

As transferências de competências para as autarquias nas áreas do ambiente e ordenamento do território, da acção social, da educação e da saúde, não tem merecido da parte do Governo da República o devido acompanhamento orçamental.

Mesmo considerando essa concretização essencial para o desenvolvimento do país e a resolução dos problemas das populações, a verdade é que os autarcas estão cada vez mais limitados financeiramente para a sua realização.

“Temos de gerir a situação dia- a-dia sem grandes planos, e com muita ginástica financeira”, apontou Rui Marques, presidente da Câmara Municipal da Ponta do Sol.


Miguel Fernandes

Paul ganha 3 milhões de árvores em 25 anos

Paul ganha 3 milhões de árvores em 25 anos

Investimento da IGA poupa 10% da água perdida nas ribeiras locais , com benefícios para a população e para a natureza

in Dn a 21-07-2007

Três milhões foi quanto o Paul ganhou em árvores durante os últimos 25 anos. A obra é do Governo 'laranja' que deu, ontem, mais um passo para manter a Serra Verde.

Denominado "Execução das Bacias de Infiltração do Paul da Serra", o investimento foi inaugurado por Jardim e executado pela IGA - Investimentos e Gestão da Água, S.A. Custou ao Governo Regional cerca de 376 mil euros. Foi comparticipado pela União Europeia e vai permitir, segundo o líder do Executivo madeirense, uma poupança de 10% do caudal de 3 ribeiras localizadas no Paul da Serra.

Quem ganha com este investimento é também a população da Ponta do Sol, da Calheta e da Ribeira Brava, já que a obra visa o aumento do volume de água infiltrada, reforçando assim a recarga natural dos lençóis freáticos do Paul e o abastecimento dos três concelhos.

Na prática, explicou o presidente da IGA, Pimenta de França, a execução realizada no Paul vai permitir um acréscimo do volume de água anualmente produzido pela galeria das Rabaças em 331 mil metros cúbicos. Tanto Pimenta de França como Jardim não esqueceram, ontem, os trabalhadores que executaram as bacias de infiltração, "no Inverno, à chuva e a temperaturas negativas".

Motivo de satisfação foi também, para o líder do Governo Regional da Madeira, a apreciação dos resultados 'in loco' da reflorestação do Paul. " Antigamente, em Julho, não se viam estas manchas verdes', regozijou-se Jardim.

Patrícia Gaspar

Obra permite aumento de captação de água

Jornal da Madeira / Região / 2007-07-21

Águas encaminhadas para a bacia de infiltração do Campo Grande

Obra permite aumento de captação de água

Jardim considerou ontem uma prova de «inteligência e inovação» a obra executada pela IGA no Paul da Serra, que vai permitir a captação de águas que se perdiam. Isso implica um acréscimo de volume de água anualmente produzido pela galeria das Rabaças em 331.000 metros cúbicos, o que corresponde a cerca de 10 por cento do caudal actualmente produzido por esta galeria. A obra foi comparticipada pela União Europeia e implicou um investimento do Governo Regional de cerca de 376 mil euros. Jardim considerou importante esta aposta na captação de águas, visto ser um bem cada vez mais precioso. O projecto melhora o abastecimento público de água às populações da Ponta do Sol e Ribeira Brava. A obra foi executada pela IGA, que reabilitou 936 metros de um canal de desvio de caudal da Ribeira do Lageado e construiu 827 metros de um canal de derivação do Loiral. Estas águas serão encaminhadas para a zona da bacia de infiltração do Campo Grande. Simultaneamente, está a proceder-se à reflorestação da zona. A propósito, Rocha da Silva, director regional das Florestas, disse que em 25 anos foram plantadas três milhões de árvores na Região.


Anete Marques Joaquim

Thursday, July 19, 2007

Noites de Verão na Ponta do Sol


Agenda

Noites de Verão na Ponta do Sol







Dando continuidade à iniciativa «Noites de Verão – Sons do Mundo» a Marginal da Ponta do Sol acolhe amanhã, dia 20, pelas 21h30,a actuação do Grupo Madeirense de Fados de Coimbra.

Já no sábado, dia 21, pelas 20h30, será feita a homenagem ao Músico pontasolense Moisés Alves Pita pela Banda Municipal da Ponta do Sol. Para além da abertura de uma exposição documental será realizado um concerto onde serão interpretadas peças de Moisés Pita pela Banda Municipal da Ponta do Sol.

De salientar que ambas as iniciativas estão integradas no programa Município da Cultura – Ponta do Sol 2007.

Constituído em Maio de 1999, o “Grupo Madeirense de Fados de Coimbra” resulta da evolução de dois outros grupos anteriores, nomeadamente “Amigos de Coimbra” e “Do Funchal até à Lapa”, fundados em 1982 e 1987, respectivamente.

Um grupo sem fins lucrativos que tem por objectivos manter e divulgar a canção coimbrã, proporcionando um são convívio e espírito académico, em particular, aos amantes do Fado de Coimbra.

Do historial do grupo contam-se várias serenatas junto à Sé Catedral a partir de 1999, bem como diversas actuações em vários concelhos da RAM. O grupo tem actualmente dois CD’s gravados (Mar Lágrima e Noites de Coimbra), contando com alguns temas originais.

Constituem este grupo os elementos Ilídio Fernandes, Pedro Martins, Agostinho Figueira, Marco Ribeiro, Luís Filipe Costa Neves, Jorge Marques de Freitas e Carlos Bettencourt.

Quanto ao homenageado, Moisés Alves Pita, este músico pontassolense nasceu a 19 de Fevereiro de 1922 e faleceu a 8 de Abril de 2002.

Aos doze anos teve de abandonar a escola primária, tendo, alguns anos mais tarde, prosseguido estudos até o equivalente ao 2.º grau. Apesar do irmão mais velho ser clarinetista na banda local, Moisés Pita não demonstrava, ao princípio, quaisquer aptidões para as actividades musicais. Por volta de 1937, Moisés Pita substitui o irmão na banda e passa para o seu primeiro instrumento, um saxofone soprano. Alguns meses depois passou para sax-alto, terminado a sua participação na banda em clarinete. Na década de 40 foi chamado, pelo Cura local, a integrar o Núcleo da Juventude Agrária Católica, com a incumbência de fundar um grupo instrumental de cordas. Aquela Tuna foi um dos maiores sucessos, não só no local mas em toda a Madeira. Foi a também a partir da década de 40 que Moisés Pita passou a compor músicas religiosas, principalmente para as chamadas romarias do Natal, tradição secular madeirense, de grande expressão na Ponta do Sol.

Em1949, resolve emigrar para o Brasil onde ali começa a traçar novos caminhos na música, acabando por integrar a Ordem dos Músicos do Brasil e realizar inúmeras peças musicais.


Lucia Mendonça da Silva

Garantir a manutenção logo na primeira fase




Jornal da Madeira / Desporto / 2007-07-19



Presidente do Pontassolense quer equipa regular para ficar nos seis primeiros


Garantir a manutenção logo na primeira fase


A Associação Desportiva Pontassolense deu início ontem aos trabalhos de campo para a nova época futebolística. Depois do excelente desempenho alcançado na época passada, 2.º lugar na série A, a equipa da Ponta do Sol apresenta diversas alterações ao nível do plantel, para já conta-se sete entradas, como também um novo treinador, João Luís Martins (ex-técnico do Marítimo B). Apesar destas alterações o Pontassolense mantém a ambição de olhar para os primeiros lugares, pois dessa forma garante mais facilmente a manutenção.

O presidente da AD Pontassolense aponta a manutenção como objectivo, mas tendo presente a nova forma de disputa da II divisão a meta é ficar entre os seis primeiros lugares na 1ª fase (equipas que garantem a manutenção e disputam o “play-off” de subida). “Quem ficar entre os seis primeiros para já tem logo a manutenção garantida e pode a partir daí jogar para a melhor classificação possível”.

António Manuel considera que na 1ª fase à que garantir um lugar entre os seis primeiros lugares e depois tudo o que for alcançado é bom. Mas para alcançar este objectivo é necessário que a equipa que “prima pela regularidade assumindo-se de grande importância a primeira volta a exemplo do que a equipa fez na época passada. A primeira volta é essencial e se formos regulares e conseguirmos uma pontuação que nos garanta andar entre o 3.º e o 6.º lugar, julgo que podemos encarar a 2.ª volta de uma outra forma”.

Federação não tem critérios e aplica alterações sem planificar

Na época passada a II divisão foi disputada com muitas paragens ao longo da temporada devido ao reduzido número de equipas (14 clubes e 26 jornadas), mas esta época há um aumento substancial de jogos pela nova forma de disputa da competição, o que vai implicar mais custos para os clubes devido ao aumento do número de deslocações. Para piorar o cenário esta época os clubes não vão contar com o apoio da Federação para cada uma das deslocações (2.500 euros).

Perante todo este novo quadro que se apresenta para esta nova época o presidente do Pontassolense é de opinião que é um “campeonato atípico e que não tem sentido nenhum”, pois passa-se rapidamente do “oito para o oitenta”. “Da parte da Federação Portuguesa de Futebol não há critérios e fala-se em reformulações desde há vários anos, mas em cada ano inventa-se uma fórmula e toca a aplicá-la de imediato. Não há uma planificação para a entrada das alterações. Parece que o mundo da Federação só gira à volta das selecções”.

Plantel renovado ainda não está fechado

O plantel do Pontassolense começou ontem a trabalhar no Campo Municipal, mas ainda não está fechado. Para já está garantido a continuação de 13 jogadores da época passada — Vítor Pereira, Hugo Gomes, Paulo Pereira, Carlo, Gleibson, Adriano, Mário, Zeca, Glauco, Rúben, Nélson, Nuno e Paulo Pombo (júnior), tendo já sido contratados Edu (União SAD), Diego, Cleiton e Jouber (todos Caniçal), Totta (Dragões Sandinenses), Josivan (Bragança) e Diogo Ribeiro (Felgueiras). Três jogadores da época passada (Celso, Ângelo e Agostinho) têm ainda a sua situação indefinida em relação à sua continuidade, havendo dois jogadores à experiência. Estas situações pendentes deverão ser resolvidas durante estas duas primeiras semanas de trabalho que contempla treinos bi-diários. O primeiro jogo da equipa é já no próximo sábado quando defrontar, pela 10 horas, o Nacional no Estádio da Madeira.


João Luís destaca entrega e motivação da equipa para enfrentar campeonato competitivo

João Luís Martins é o novo treinador do Pontassolense que tem como adjuntos Vítor Miguel e Ezequiel Rabim. Depois do primeiro dia de trabalho o técnico sublinha a entrega bem como a “motivação dos jogadores que está idêntica à minha. A minha não é mostrada através da correria, mas através daquilo que sinto: muito motivado para começar a época”. Uma motivação que também está associada ao facto de estar num “projecto novo e junto de pessoas do corpo directivo que dão muito à sua equipa de futebol”.

Em relação à época passada o plantel do Pontassolense apresenta algumas alterações, pois verifica-se a entrada de diversos jogadores, mas nos próximos dias devem ser confirmados mais alguns atletas para que o mesmo fique fechado. O treinador refere que o jogo com o Nacional, no próximo sábado, vai fazer com que o ensaio seja de um “grau de dificuldade suficientemente elevado para pôr a nu as nossas principais carências e dessa forma também identificarmos o que faz falta ao plantel”.

O objectivo a atingir é tentar ficar nos seis primeiros lugares na 1.ª fase para fugir à confusão dos oito últimos. O treinador diz que é uma forma de garantir rapidamente a manutenção, mas “vai ser uma guerra bastante motivante e difícil”, pois há muitas equipas do continente que apostam na subida, além do grupo de equipas madeirenses em cada uma das séries.

Quanto às alterações na forma de disputa da II divisão, João Luís considera que este campeonato será “mais competitivo e com mais jogos, uma parte claramente positiva”, mas já não entende o que motiva as alterações do quadro competitivo, pois aquelas que têm acontecido nos últimos tempos nenhuma delas veio acompanhada de uma explicação.


Carlos Silva

Homenagem ao músico Moisés Alves Pita

in DN a 19-07-2007

Homenagem ao músico Moisés Alves Pita

Composições da autoria do músico ponta-solense Moisés Alves Pita serão interpretadas no sábado, dia 21 de Julho, pela Banda Municipal da Ponta do Sol. O concerto, que será acompanhado pela inauguração de uma exposição documental sobre esta personalidade, principia a partir das 20h30, no Centro Cultural John dos Passos, na Ponta do Sol, localidade que este ano é o 'Município da Cultura'. O concerto decorrerá no auditório, enquanto a exposição, intitulada 'O Músico Moisés Pita', ficará patente ao público no átrio do Centro. Moisés Alves Pita nasceu na Ponta do Sol em 1922 e faleceu, em 2002, no Rio de Janeiro. Moisés Pita começou a sua carreira de músico por volta dos quinze anos, principiando pelo saxofone e dedicando-se depois ao clarinete. Mais tarde tocou também bandolim. A partir dos anos 40, começou a compor músicas religiosas. Em 1950 emigrou para o Brasil, onde integrou bandas que actuavam no seio da comunidade portuguesa, e nas quais, além de músico, exerceu múltiplas funções, inclusive de direcção artística.

Paula Henriques / Luís Rocha

'Fresh Week' com festa na Ponta do Sol

in DN a 19-07-2007

'Fresh Week' com festa na Ponta do Sol

O dia de amanhã marca o regresso de um dos conceitos mais interessantes em termos de 'noite': trata-se do Sunset Party@Estalagem da Ponta do Sol (na foto), uma festa integrada no 'Fresh Week' (um evento produzido pela Fresh Prod) que se realiza entre as 19 horas e a uma da manhã. Yubar, Dual e ainda o finlandês Sasse, também conhecido como Freestyle Man, serão os DJs convidados. O evento é reservado a convidados, por isso, para levantar o convite, é necessário pedi-lo no Cofi-Shop Xperience, junto ao Fórmula 1.

Mas o 'Fresh Week', um evento que pretende promover a Madeira como destino de lazer, arranca já hoje, com um cocktail na Estalagem e, em simultâneo, a 'Movie On' será feita neste local, onde irá passar o DVD dos Jamiroquai. Amanhã, os convidados do 'Fresh Week' serão levados a conhecer os vários espaços nocturnos da capital madeirense. No sábado realiza-se então a Sunset Party@Estalagem da Ponta do Sol. Nos dias seguintes, a Fresh promove uma série de actividades culturais e desportivas com os convidados. No dia 25, há festa no Cofi-Shop: os participantes terão livre trânsito, conhecendo assim o espaço e o conceito deste bar ecológico. Esta é a última noite de festas no 'Fresh Week' que termina dia 26.

João Filipe Pestana

Serenata coimbrã na Ponta do Sol

O Grupo Madeirense de Fados de Coimbra actua amanhã.

Cultura

Serenata coimbrã na Ponta do Sol


In DN a 19-07-2007


Divulgar os temas mais emblemáticos do fado de Coimbra, renovados pelo trabalho desenvolvido pelo madeirense Edmundo de Bettencourt, é o objectivo da serenata que amanhã, 20 de Julho, a partir das 21h30 realiza-se no palco marginal da Ponta do Sol.

No evento público, inserido no programa 'Noites de Verão -Sons do Mundo' , participa o Grupo Madeirense Fados de Coimbra.

Ilídio Fernandes, Pedro Martins (guitarras), Agostinho Figueira, Marco Ribeiro (violas), Luís Filipe Costa Neves, Jorge Marques de Freitas e Carlos Bettencourt (vozes), são os músicos da formação.

A estreia do Grupo Madeirense Fados de Coimbra, que surgiu da evolução dos 'Amigos de Coimbra'' (1982) e 'Do Funchal Até Lapa' (1987), ocorreu na celebração do centenário do nascimento de Edmundo de Bettencourt, intelectual ligado ao movimento 'Presença' , em Ponta Delgada.

José Salvador

Wednesday, July 18, 2007

Trindade Vieira explora nova técnica




Jornal da Madeira / Cultura / 2007-07-18



Artista plástico apresenta exposição dia 28 na Estalagem da Ponta do Sol

Trindade Vieira explora nova técnica




Após uma passagem pela azujelaria, Trindade Vieira voltou às telas, apostando em novas técnicas e em novos materiais. Os novos trabalhos vão ser apresentados no próximo dia 28, pelas 19 horas, na Estalagem da Ponta do Sol. Até lá, o percurso deste artista, que pode ser visualizado através de catálogos, pode ser visto no blog que criou e que tem servido de promoção do seu trabalho enquanto não é concluído o seu site oficial.

Chama-se “A Vida a Terra o Sangue...” a nova exposição assinada pelo artista plástico madeirense Trindade Vieira. É uma nova incursão pelo mundo das artes já que, desta vez, o artista fez uma aposta em novas técnicas e materiais, optando por apresentar, nesta nova série de trabalhos, mensagens «com alguma componente política e religiosa».

Exemplo disso são os dois trabalhos que vão estar expostos à entrada da estalagem e que, de acordo com o artista, são os trabalhos mais interventivos e até «irreverentes». «Estas duas telas de grande formato questionam o tipo de paz que vivemos hoje em dia e faz-nos pensar o que será a paz afinal», refere Trindade Vieira acrescentando que é um destes trabalhos aquele que serviu de mote inspirador desta exposição de pintura. Trata-se da obra em acrílico sobre tela em caixa de luz que ganha visibilidade quanto menos luz externa houver.

A ideia, explicou o artista, «é fazer com que a pessoa veja de dentro para fora. O facto de colocar luz por dentro da obra (tela) fará com que as camadas de tinta consigam ser visíveis no exterior da mesma». Uma técnica/experiência já realizada por Trindade Vieira em algumas das suas obras mas nunca apresentada ao público madeirense. «Já cheguei a utilizar esta técnica em peças expostas no continente, contudo nunca a divulguei aqui na Madeira».

Distribuídos pelas diferentes divisões da estalagem, os cerca de 16 trabalhos, que são na sua maioria de grande formato, podem ser vistos até ao último dia do mês de Outubro. De salientar que, de entre as novas peças, o artista optou por incluir nesta mostra um trabalho já apresentado em 2005, aquando a exposição “Sex-appeal”, no “Look Lounge” (antigo bar-discoteca “Molhe”).

Enquanto não é concluído o seu site oficial, o artista madeirense dispõe de um blog [http://trindadevieira.blogspot.com] no qual estão os catálogos das suas obras, bem como o seu percurso artístico e exposições já realizadas.


Lucia Mendonça da Silva

Equipa do Município lidera na Ponta do Sol

Torneio de futebol de 5

Equipa do Município lidera na Ponta do Sol

in DN a 18-07-2007

A Câmara Municipal, através do seu Gabinete do Desporto, está a promover um Torneio de futebol de 5, a decorrer entre 9 de Julho e 21 de Setembro de 2007.

Participam no torneio 12 equipas do concelho da Ponta do Sol (cerca de 120 jogadores) e os jogos realizam-se às segundas, quartas e sextas-feiras nos Polidesportivos da Escola Básica e Secundária da Ponta do Sol, EB1/PE Lombo de S. João e Madalena do Mar - uma semana em cada campo.

Ao fim da segunda jornada a classificação é liderada pelo Município da Ponta do Sol (6 pontos), em igualdade pontual com os Ternura dos 40 e Os Renegados.

A lista de "Melhor Marcador" é liderada por Sandro, (Sócios e Dinarte), o guarda-redes menos batido é Luís Freitas, (Município Ponta do Sol), sem nenhum golo sofrido. A taça "Disciplina" é liderada pela equipa Município da Ponta do Sol.

Músico pontasolense Moisés Alves Pita homenageado com concerto e exposição

Esta mostra inaugura-se no dia 20 e permanece até 27 de Julho.

Cultura

Músico pontasolense Moisés Alves Pita homenageado com concerto e exposição

in Dn a 18-07-2007








O músico pontasolense Moisés Alves Pita será homenageado no próximo sábado, no âmbito de uma iniciativa inscrita na programação do Município da Cultura 2007. Pelas 20h30 do dia referido, será inaugurada uma exposição documental, realizando-se também um concerto pela Banda Municipal da Ponta do Sol, que irá tocar peças compostas por Moisés Alves Pita.

Nascido na Ponta do Sol em 1922, este músico e compositor morreu no Rio de Janeiro, em 2002. Começou por tocar saxofone soprano, aos 15 anos de idade, passando depois para saxofone alto e depois para o clarinete. Na década de 40, formou um grupo instrumental de cordas, que dirigia e no qual tocava bandolim. A partir da década de 40, passou a compor músicas religiosas, principalmente para as chamadas romarias do Natal, tradição de grande expressão na Ponta do Sol. Em 1950 emigrou para o Brasil, após ter passado pela Academia de Música do Funchal. Já no Brasil, integrou a Banda Lusitana no Rio de Janeiro, onde permaneceu 12 anos, passando depois para a Banda Portuguesa de Niterói, onde permaneceu 25 anos.

Luís Rocha

Presidente acusado de dever salários ganha exploração de bar




Presidente acusado de dever salários ganha exploração de bar


Juvenal Rodrigues nega as acusações e diz que a sua proposta foi a melhor que chegou à Câmara da Ponta do Sol
Rui Marques garante a total transparência do concurso e não vê mal em ter sido o presidente da Junta a ganhar.


in DN a 18-07-2007

Na Ponta do Sol causa estranheza e acusações, mas Juvenal Rodrigues, empresário e presidente da Junta de Freguesia local, não vê qualquer anormalidade e nega as acusações que lhe são dirigidas.

Há três anos que Juvenal Rodrigues tinha um restaurante no Lugar de Baixo. Esse estabelecimento foi recentemente encerrado em consequência de uma decisão judicial. É o próprio empresário/presidente que confirma esse facto. Juvenal Rodrigues diz que a decisão do tribunal se deveu a uma acção de despejo pelo facto de, há um ano, a renda não estar a ser paga. O não pagamento, argumenta, deveu-se a divergências com o proprietário do imóvel.

Ex-trabalhadoras de Juvenal Rodrigues, no estabelecimento do Lugar de Baixo, dizem que o empresário lhes deve salários e que não lhes passava recibos de ordenado, pelo que supõem que não eram feitos descontos de IRS nem para a Segurança Social. As trabalhadoras dizem ainda que o antigo patrão lhes pediu que não tomassem qualquer iniciativa formal contra ele, porque perspectivava explorar o bar da praia da Ponta do Sol e que as integraria no mesmo.

As acusações merecem do empresário uma resposta: "É tudo mentira. É querer difamar uma pessoa". Juvenal Rodrigues pergunta, se assim fosse, como poderia ter apresentado as declarações das Finanças e da Segurança Social no concurso da Câmara Municipal da Ponta do Sol para a exploração do bar?

Câmara confirma documentação

Rui Marques, presidente da Câmara, confirma que toda a documentação necessária foi entregue e assegura a total transparência do concurso que a autarquia promoveu para a exploração do bar.

O presidente diz que à Câmara apenas compete seguir as regras do concurso e que essas foram respeitadas.

Quanto ao facto de ter sido convidado a participar o presidente da Junta de Freguesia, Rui Marques começa por lembrar a circunstância que fez Juvenal Rodrigues chegar a presidente (morte do anterior). Rui Marques diz ainda que o empresário em causa foi o único que cumpriu todos os critérios do concurso, nomeadamente a questão da renda. Foi Juvenal Rodrigues quem apresentou a proposta mais vantajosa.

A concessão do bar prevê a abertura durante todo o ano e esse era exactamente um dos objectivos da autarquia. Juvenal Rodrigues prevê abrir o estabelecimento dentro de 15 dias.

A Câmara 'pedia' pelo menos 500 euros e o empresário ofereceu 700. Como decorre do concurso e porque existem algumas obras interiores e exteriores a realizar, nos dois primeiros anos, apenas é devida metade da renda. Nos três anos seguintes 75%. Daí em diante devem ser pagos os 700 euros propostos.

Élvio Passos

Monday, July 16, 2007

Câmaras da Região devem 200 milhões de euros

A Câmara Municipal do Funchal é a autarquia que tem a dívida mais elevada. Já os munícipes do Porto Moniz e do Porto Santo são os que possuem a dívida per capita mais elevada da Madeira, 2.351 e 1.435 euros, respectivamente.

Economia

Câmaras da Região devem 200 milhões de euros

in DN a 16-07-2007

A dívida de dez autarquias da Madeira ascendia, a 31 de Dezembro do ano passado a cerca de 200 milhões de euros, qualquer coisa como 40 milhões de contos na moeda antiga.

De acordo com um levantamento e recolha de dados efectuada, quer junto da oposição, quer junto de responsáveis das várias autarquias, podemos concluir que a dívida das autarquias madeirenses subiu ligeiramente face ao final do ano de 2005.

A 31 de Dezembro desse ano o Tribunal de Contas avançava com um dívida global da ordem dos 195 milhões de euros, sendo que destes 94,3 milhões eram referentes a dívidas a curto prazo e 96,7 a médio e longo prazo. Um ano depois, a 31 de Dezembro, os dados recolhidos pelo DIÁRIO indicam que a dívida global de 10 municípios já totalizava qualquer coisa como 200 milhões de euros. A este montante há ainda a somar a dívida da Câmara Municipal da Calheta que, apesar de todos os nossos esforços não foi possível saber, quer junto do executivo camarário, quer junto da própria oposição. O valor referência considerado foi pois o de 2005.

Comparando os totais das dívidas de 2005 com os de 2006, conclui-se que as dívidas aumentaram pelo menos cinco milhões de euros em apenas um ano. Destaque-se, no entanto, o facto de algumas autarquias terem conseguido reduzir o montante dos valores em dívida. Neste grupo inclui-se o Funchal, que conseguiu reduzir a sua dívida de 86.918.109,00 euros (2005), para 82.972.410 euros (2006).

Dívidas de quatro autarquias disparam

Pela positiva destacaram-se também os municípios do Porto Moniz e de São Vicente.

Em 2005, e de acordo com os dados do Tribunal de Contas, a dívida da autarquia liderada por Gabriel Farinha era de 9.851.236,02 euros. Um ano depois, segundo os dados obtidos, essa mesma dívida era de apenas 6.435.959 euros. Ou seja registou-se um decréscimo superior a 3,4 milhões. Já o município de São Vicente reduziu o montante da sua dívida global em 1,428 milhões. Enquanto que em finais de 2005 o montante em dívida da autarquia liderada por Humberto Vasconcelos era de 6.482.366,77 euros, um ano depois o valor global da dívida já era de apenas 5.054.076 euros.

O inverso verificou-se, no entanto, com as autarquias de Câmara de Lobos, Ponta do Sol, Porto Santo e de Santa Cruz.

Segundo o Tribunal de Contas Santa Cruz tinha a 31 de dezembro de 2005 uma dívida de 25.464.228,00. Um ano depois essa mesma dívida ascendia já a 27.631.406 euros, ou seja verificou-se um aumento superior a dois milhões de euros.

Bastante significativo foi o aumento da dívida da autarquia de Câmara de Lobos que passou de 13.755.612,25 euros em 2005, para 16.915.791 a 31 de Dezembro do ano passado.

Em relação a Câmara de Lobos, o aumento do endividamento foi superior a três milhões de euros.

No caso da Ponta do Sol a dívida passou de 5.448.746,29 euros em 2005 para 7.453.898 euros em 2006, um acréscimo de mais dois milhões de euros. Ligeiramente abaixo foi o aumento da dívida da autarquia do Porto Santo, que passou de 4.441.772,10 euros, para 6.303.998,86 euros.

Factoring representa mais de 34% da dívida a curto prazo

Bastante expressivo começa a ser a a dívida das autarquias madeirenses tuteladas por factoring - operação financeira pela qual uma entidade cede os seus créditos comerciais de curto prazo a uma instituição especializada na sua cobrança, mediante o pagamento de uma retribuição - que, segundo relatório do Tribunal de Contas, representava em finais de 2005 cerca de 34,6% da dívida de curto prazo e 16,7% da dívida total.

A 31 de Dezembro de 2005 o Funchal era o município madeirense que possuía mais dívidas tituladas por contratos de 'factoring', 10,5 milhões de euros no total.

Em segundo lugar surgia Santana com 4,7 milhões de euros. Em conjunto, estes dois municípios assumiam uma representatividade de 46,5% do global da dívida municipal titulada por 'factoring'. Em relação ao Porto Moniz e à Ribeira Brava estas dívidas eram inferiores a 1milhão de euros.

Dos restantes municípios, destacam-se Câmara de Lobos e o Porto Santo, dois municípios que não tinham àquela data quaisquer dívidas tituladas por contratos de factoring.

Cada munícipe do porto moniz deve 2.351 euros

Se dividirmos o montante das dívidas pela população concluímos que os munícipes do Porto Moniz são aqueles que mais 'devem' - 2.351 euros per capita. Muito mais baixo, mas não menos significativa é a dívida per capita dos munícipes do Porto Santos, 1.435 euros.

Do grupo do restantes concelhos destaque ainda para as dívidas per capita dos munícipes de Machico (986 euros) e da Ponta do Sol (905 euros).

De todos os munícipes madeirenses, os menos 'endividados' são os da Ribeira Brava e de Câmara de Lobos que apenas devem, respectivamente, 409 e 476 euros. Um número que fica muito abaixo dos verificados nos municípios Funchal (826 euros), Santa Cruz (817 euros), Santana (775 euros), São Vicente (831 euros).

Óscar Branco

Thursday, July 12, 2007

“Sons do Mundo” na vila da Ponta do Sol

Jornal da Madeira / Quinta-feira / 2007-07-12

Suplemento Quinta-feira

“Sons do Mundo” na vila da Ponta do Sol

A Ponta do Sol é palco, a partir de amanhã, da iniciativa “Noites de Verão - Sons do Mundo”. Trata-se de um evento integrado no âmbito do Município da Cultura - Ponta do Sol 2007 e que, semanalmente, levará melodias de várias origens até ao centro daquela vila. Com esta iniciativa, pretende-se dar voz aos talentos musicais da Região.

O ciclo de concertos tem início com a voz de Vânia Fernandes, que irá interpretar jazz. A noite do próximo dia 20 será dedicada aos Fados de Coimbra, enquanto que no dia 27, a animação ficará a cargo da “Nau Catrineta”. Em Agosto, os dias 3, 10, 17, 24 e 31 serão animados, respectivamente, pelos “Nota Dez”, pelos “Mariachi”, pelos “Cool Feel”, pelos “Groovy Planet” e pelos “Na Corda Bamba”.

Por outro lado, entre o próximo domingo e o dia 31 de Agosto, será desenvolvido o projecto Biblioteca de Verão, que irá proporcionar aos veraneantes da praia da Ponta do Sol a possibilidade de acederem à leitura de várias publicações, sem terem de abdicar dos prazeres do sol. Desenvolvida pela Biblioteca Municipal, esta iniciativa pretende fazer daquela praia um lugar de lazer e de animação cultural, promovendo simultaneamente a leitura e valorizando e qualificando a população, através do empréstimo gratuito de livros, jornais e revistas. A iniciativa funcionará todos os dias entre as 10h00 e as 18h00.

O Município da Cultura engloba também, no dia 21 deste mês, uma homenagem ao músico, maestro e compositor pontassolense Moisés Pita.

Para os mais novos, realizam-se ateliês de artes plásticas, nas praias da Ponta do Sol e da Madalena do Mar, que serão dinamizados pelos artistas plásticos Helena Berenguer e Luís Filipe Real Pessoa e Costa.

No final de Agosto, nos dias 24, 25 e 26, realizar-se-á, na Promenade da Madalena do Mar, a I Festa de Cultura — CulturSOL — organizada pela Associação dos Canhas. O evento irá englobar uma Feira de Doçaria, uma Feira de Antiguidades e uma Feira de Leitura. A animação estará a cargo do grupo musical “Madeira em Festa” e de grupos do concelho e de algumas casas do povo da Região.

No dia 21 de Setembro, pelas 21h30, o auditório do Centro Cultural John Dos Passos acolhe a comédia musical “Elas Sou Eu — o que a gente não faz para pagar a renda”.
O trimestre encerra, no dia 29 de Setembro, pelas 21h00, com a peça “Trinta Anos a Educar”, que será levada a cena no auditório do Centro Cultural John Dos Passos pelos alunos da Escola Básica e Secundária da Ponta do Sol.


Ricardo Caldeira

Tuesday, July 10, 2007

Jornal da Madeira / Cultura / 2007-07-10

Município da Cultura Ponta do Sol inicia “Sons do Mundo” com Vânia Fernandes

Noites de Verão começam sexta-feira



Com as noites de Verão, a Ponta do Sol pretende reconquistar os residentes e visitantes para a vila. Ontem, em conferência de imprensa, o Município da Cultura apresentou as actividades para o terceiro trimestre do ano, tendo o clima como forte aliado. Assim, muitas das actividades irão decorrer ao ar livre, sendo que a principal aposta do concelho é a realização, às sextas-feiras, das “Noites de Verão — Sons do Mundo”. A estrear o palco que será montado na Vila, estará Vânia Fernandes, já esta sexta-feira. Como explicou o vereador da Cultura Inácio Silva, a marginal será encerrada ao trânsito de modo a que o espaço se transforme numa “grande esplanada”, com barracas de comes e bebes. A vereação está confiante que este tipo de iniciativas vai atrair muitos visitantes. Na sexta-feira seguinte, serão ouvidos “Fados de Coimbra”.

A programação para os meses de Verão inclui uma “Biblioteca de Verão”, com o Município da Cultura a promover hábitos de leitura na Praia da Ponta do Sol. Será feita uma homenagem ao músico Moisés Pita, no dia 21 de Julho, pela Banda Municipal de Ponta do Sol. Os mais novos são contemplados nestes meses com o atelier infantil de artes plásticas, nas praias da Ponta do Sol e Madalena do Mar, dinamizado pelos artistas Helena Berenguer e Luís Filipe Real Pessoa e Costa. Entre 24 e 26 de Agosto, realiza-se a I Festa da Cultura, CulturSOL, na promenade da Madalena do Mar, com feiras de doçaria, de antiguidades e de leitura.

O teatro faz-se representar em Setembro, com as peças “Elas Sou Eu — O que a gente não faz para pagar a renda”, do Teatro Novo, a 21 de Setembro. A 29 de Setembro, é apresentada a peça “30 Anos a Educar”, da Escola Básica e Secundária.



Paula Abreu

Wednesday, July 04, 2007

'Verão activo' arranca na Ponta do Sol

Regional

'Verão activo' arranca na Ponta do Sol


in DN a 04-07-2007


Já começou a II edição do 'Verão Activo' destinado a todas as crianças e jovens, com idades compreendidas entre os 6 e os 15 anos, do concelho da Ponta do Sol.

A iniciativa, organizada pela câmara, através do Gabinete de Desporto e Tempos Livres, acontece em Julho, Agosto e primeira quinzena de Setembro.

Desporto, praia, música, teatro, dança, visitas de estudo, trabalhos manuais, informática, culinária, são algumas das actividades programadas.

A iniciativa conta com a participação de quase 100 crianças e jovens. Depois serão divididos em quatro turmas, de acordo com os escalões etários.

As inscrições estão abertas na câmara e na escola EB1/PE da Ponta do Sol. O preço varia entre os 10 e os 90 euros, estipulado em escalões, consoante os rendimentos auferidos pelo agregado familiar.

Filipe Gonçalves

Tuesday, July 03, 2007

8 mil assistiram a iniciativas do Município da Cultura na Ponta do Sol

Cultura e espectáculos

8 mil assistiram a iniciativas do Município da Cultura na Ponta do Sol

in DN a 03-07-2007

Realizou-se ontem uma conferência de imprensa no Centro Cultural John dos Passos com o objectivo de apresentar o balanço das actividades que têm decorrido, no âmbito do Município da Cultura 2007.

A abrir, o Director Regional dos Assuntos Culturais, João Henrique Silva, destacou a "variedade de iniciativas culturais que foram levadas a efeito em conjunto com as várias associações e agrupamentos locais".

Disse que os eventos levaram a um "crescimento gradual de espectadores ao longo do projecto", que na sua opinião tem a ver com a "programação regular, a certeza do lugar e a divulgação, que levou a que o público fosse crescendo ao longo dos espectáculos".

Salientou que sendo a afluência de público um dos grandes objectivos deste projecto assim como a regularidade dos espectáculos, este balanço de meio ano já mostra que foi uma aposta ganha.

De seguida, o vereador da Cultura em exercício, Inácio Silva, apresentou o balanço de cerca de seis meses de actividades de forma muito precisa e analítica, que permitiu inclusivamente saber que dos 29 eventos que tiveram lugar, 1.746 pessoas assistiram a teatro, 572 a música, 642 a conferências, 180 a poesia, o mesmo número a dança, cerca de 1.162 a exposições, 4.003 a espectáculos e 232 pessoas a outros eventos. O que totalizou 8.717 espectadores ao longo destes seis meses de Município da Cultura na Ponta do Sol, sublinhou o responsável.

Inácio Silva salientou que "o balanço é positivo tendo em consideração a aceitação por parte do público".

O presidente da autarquia, também presente, aproveitou a oportunidade para "agradecer o empenho e o envolvimento de todos, Grupo de Folclore, Banda Municipal, Escola Básica e Secundária da Ponta do Sol, Gabinete Coordenador de Educação Artística e DRAC".

Realçou que "depois da construção do Centro Cultural John dos Passos, o concelho deu um grande salto a nível da dinamização da cultura, pois estas iniciativas também não seriam possíveis sem o excelente auditório que temos, e que veio também descentralizar a cultura, que estava essencialmente localizada no Funchal. Depois deste espaço ter sido aberto, as pessoas aderem mais aos eventos, pois é um espaço de qualidade", concluiu.

Roberto Varela, Correspondente

Município da Cultura atinge 8.717 espectadores

Jornal da Madeira / Cultura / 2007-07-03



Município da Cultura atinge 8.717 espectadores

O primeiro semestre de 2007 do programa de eventos do Município da Cultura — Ponta do Sol, contabilizou 8.717 espectadores.

O balanço foi ontem apresentado, em conferência de imprensa, por João Henrique Silva, director regional dos Assuntos Culturais, e por Rui Marques, presidente da Câmara Municipal da Ponta do Sol.

Com início a 27 de Janeiro deste ano, o “Município da Cultura” já acolheu 29 iniciativas que abrangeram as seguintes áreas: música, exposição, teatro, poesia, conferência, dança e outros eventos.

Os espectáculos, no Centro Cultural John dos Passos, foi a área que teve uma maior aceitação por parte do público tendo registado 4.4003 entradas.
Face a estes resultados, a organização (DRAC e Câmara Municipal) fazem um balanço positivo, esperando que este sucesso se repita no próximo semestre.


Odília Gouveia