Tuesday, November 07, 2006

Jardim apela à solidariedade para colocar Governo do «Sr. José Sócrates na rua»


in JM a 07-11-2006

Jardim apela aos portugueses e forças partidárias para que unam esforços para pôr governo de Sócrates na rua




Jardim apela à solidariedade para colocar Governo do «Sr. José Sócrates na rua»

O presidente do Governo foi ontem aos Canhas para mais uma inauguração e defendeu que está na hora de «pôr na rua» o governo do «sr. José Sócrates». Alberto João Jardim falou ainda do OE, que hoje começa a ser discutido, e classificou-o de desastroso para o país.

Solidariedade para “livrar” Portugal

Sobre a obra inaugurada, Alberto João Jardim considerou que é das mais importantes que se fez no concelho. «Vem significar uma das soluções mais importantes, em termos de acessibilidades e de disciplina do ordenamento do território nos Canhas», disse

O presidente do Governo Regional voltou, ontem, a reafirmar, que está na altura de Portugal se ver livre do actual Governo da República. Falando durante a inauguração de um caminho municipal, na freguesia dos Canhas, Alberto João Jardim salientou que «é preciso solidariedade entre todas as forças políticas e toda a população — seja qual for a sua orientação partidária — para que, todos juntos, possam livar Portugal deste Governo do sr. José Sócrates».

A propósito dos novos «constrangimentos que vão caindo sobre a Madeira», o presidente considerou-os um castigo, sobretudo «para os que acreditaram no socialismo». «Agora, vão ver que as dificuldades não vêm só para cima dos que votaram no PSD. Aguentem-se», prosseguiu.

Na véspera de se iniciar, na Assembleia da República, mais um debate sobre o Orçamento de Estado, Jardim voltou a classificar o documento de «desastroso para o futuro do país». «Destrói as expectativas que os funcionários públicos legitimamente tiveram e ganharam ao longo da sua vida. Deita mais encargos para cima daqueles que menos podem. É um Orçamento de Estado que, pelo contrário, só os mais ricos deste país aplaudem. Se isto é o socialismo, então deixem-me ser comunista», considerou Alberto João Jardim.

«É um Orçamento que não corta na despesa, mas sim nas obras e no investimento, que faz reduzir os postos de trabalho e aumenta a despesa do Estado naquilo que não é produtivo nem gera rendimento. Penso que estão todos loucos», acrescentou ainda o chefe do Executivo madeirense.

Perante as dificuldades que se avizinham, Jardim deixou um aviso à navegação: «Vamos aguentar firmes e ter ainda mais juízo na repartição das despesas», frisando que, depois das grandes obras, está na hora de resolver problemas pequenos. E como exemplo, citou o caso dos Canhas, onde existem, actualmente, 33 veredas por alargar.
Neste âmbito, Alberto João Jardim levou uma boa notícia ao presidente da Câmara, Rui Marques. «Na última reunião de Governo, decidimos aprovar um contrato-programa excepcional — para além dos investimentos do programa de Governo — por forma a complementar as grandes obras feitas na Ponta do Sol».


Celso Gomes

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