in JM a 23-04-2007
Jardim diz que representou, em 2006, um milhão de contos para a Região
Cana em nova fase de relançamento
Alberto João Jardim prestou, ontem, uma homenagem aos produtores e aos industriais madeirenses que estão a trabalhar a cana-de-açúcar. Aconteceu durante uma visita à feira em honra daquele produto, que decorreu este fim-de-semana no Mercado Abastecedor dos Canhas.
«Quero dizer muito obrigado a todos aqueles que, com o seu esforço, vontade, e por vezes, atravessando momentos e situações difíceis, mantiveram a indústria ligada à cana sacarina a funcionar», disse.
Jardim aproveitou, depois, para recordar os tempos em que morava no Quebra-Costas, perto do engenho do Hinton. «Lembro-me o que se passava ali, com o povo, às vezes, a ter de esperar três noites para que se pudesse pesar a cana. Há aqui gente que se lembra disso. Depois, era a balança do Hinton que valia», contou.
Tudo isto numa altura em que, prosseguiu, «os produtores tinham que ter autorização do Hinton se quisessem laborar mais cana do que aquela que o regime do condicionamento industrial impunha».
Hoje, «os tempos mudaram, graças a Deus», regozijou-se, por entre elogios ao trabalho do secretário regional do Ambiente e Recursos Naturais que, sublinhou, também é canheiro e chegou a apanhar cana, quando miúdo.
«Estamos numa fase de relançamento deste produto, que começa a ter mais procura. Sei que, no último ano, directamente aos produtores, a soma do que foi paga andou à volta de 300 mil contos e que, depois, esse produto laborado e revendido no mercado, sob a forma de mel, aguardente e outros, rendeu um milhão de contos na economia da Madeira», revelou, destacando ainda a obtenção das designações junto da UE para que se continuasse a laborar a cana na Madeira.
JM
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